Cresce o número de corretores de seguros em São Paulo

Categoria registrou aumento de 6% no total de profissionais

Mesmo com as dificuldades econômicas pelas quais o Brasil passa, o setor de seguros segue dando provas incontestes de sua resiliência, pujança e confiança em um futuro promissor. A edição de abril da Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, publicação mensal assinada pelo Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo, aponta um crescimento no total de corretores de seguros no Estado. De acordo com o documento, o mês de março encerrou com 38,6 mil profissionais ativos. No início deste ano, o total em pouco ultrapassava os 38 mil. Se comparado a março de 2015, houve um crescimento de quase 6%.

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Dois motivos explicam esse movimento crescente. Primeiro, um maior interesse profissional da sociedade pelo segmento de distribuição de seguros. O segundo tem razões fiscais. A inclusão dos corretores de seguros no Simples Nacional – conquista, pela qual o Sincor-SP, em linha com as diretrizes da Federação Nacional dos Corretores de Seguros – promoveu intensa mobilização – que permitiu que pessoas físicas se tornassem também empresas. É por esse motivo também que, nesses últimos 12 meses, a variação do montante das corretoras pessoas jurídicas (7%) é um pouco maior do que a das pessoas físicas (5%).

“A categoria dos corretores de seguros se mostra resiliente, dinâmica e determinada. Independentemente das decisões políticas que podem promover a retomada de crescimento do País, concentrando todo seu potencial de expansão, tem procurado nichos e oportunidades para se manter em desenvolvimento”, afirma o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo.

No que tange aos indicadores econômicos, a Carta de Conjuntura mostra que o panorama não apresentou mudanças em relação ao relatório de março. Em termos de receita, quando considerados somente os produtos típicos de seguros (os ramos automóvel, pessoas, residencial, empresarial etc.), mas sem levar em conta as operações de saúde suplementar, a variação acumulada é de mais 1%, para um patamar inflacionário de 10%. Como comparação, no ano inteiro de 2015, a variação anual foi nominalmente positiva, de 5%.

No entanto, a existência de novos fatos políticos, sinalizando uma possível diminuição no grau de incerteza da economia em um prazo mais curto, abre a expectativa a partir do segundo semestre de 2016, para uma melhora em outros indicadores, ou, pelo menos, diminuição nas perdas. Todos esses fatores podem ter influência direta no segmento de seguros.

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“Não pode haver país desenvolvido se não contar com um mercado de seguros forte, por isso é papel de todos os profissionais da cadeia produtiva criar um cenário de desenvolvimento. Estamos confiantes em nosso País e prontos para o trabalho”, diz Camillo.

Confira o documento na íntegra.

*Com informações de Alberto Zambrana, Original 123.

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