Programa Educação em Seguros promove transparência ao aproximar o setor da sociedade

Dirigentes da FenaSaúde e da CNseg valorizam papel do consumidor para o desenvolvimento do segmento

“Em poder da informação, o consumidor se torna capaz de fazer escolhas efetivas e conscientes nas decisões relacionadas à proteção financeira e de sua saúde, no dia a dia e no futuro”, afirmou Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), ao defender a importância do Programa Educação em Seguros, no pré-lançamento para a imprensa, nesta quarta-feira (27/7), em São Paulo. O evento, realizado no Hotel Mercure, contou com a participação de representantes do setor segurador.

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C Josias & Ferrer no JRS

Durante o lançamento, Marcio Serôa de Araujo Coriolano, presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), destacou que o objetivo do programa é tornar o segmento mais conhecido não só pela população e por empresas, como também levar informação a técnicos do governo, ao Poder Judiciário, a associações, aos órgãos de defesa do consumidor e outras instâncias. Na oportunidade, Coriolano apresentou dados do setor de seguros, destacando que 25% da população têm planos de saúde; 26% dos brasileiros fazem seguros de automóveis; 14% das residências são seguradas; e 15% das áreas cultivadas são protegidas por seguros agrícolas. “Esses números mostram que as seguradoras ainda têm muito a conquistar”, observou.

O objetivo do Programa Educação em Seguros é promover uma ampla divulgação do funcionamento dos seguros, das proteções ofertadas, facilitar a identificação dos riscos aos quais se está exposto e levar informações relevantes para uma decisão consciente na hora da compra, e assim tornar o consumidor um aliado das seguradoras. O projeto engloba 21 ações nas mais variadas frentes, que visam ampliar o conhecimento e a percepção sobre seguros e sua importância para a vida pessoal, familiar e em sociedade. Dentro dessa proposta, inclui distribuição de cartilhas à população, levantamento de dados relevantes do mercado mundial para o Ministério da Fazenda e municiar com informações o Poder Judiário e os órgãos de defesa do consumidor, entre outras esferas.

O programa também dispõe de livretos, games interativos, radio web, seminários, campanhas na mídia, pesquisa de mercado, simuladores financeiros e outras iniciativas voltadas à educação. As redes sociais também serão empregadas na comunicação com a sociedade, com estreia prevista para setembro, incluindo conteúdo no Facebook, Linkedln, Youtube e RadioWeb.

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De acordo com o diretor-geral executivo da CNseg, Marco Barros, durante a estruturação do programa foram analisadas as reclamações sobre o setor feitas ao site Consumidor.gov. “Identificando-se que grande parte delas é gerada por desinformação em relação a questões básicas do seguro”, enfatizou.

Saúde Suplementar – A exemplo da CNseg, a FenaSaúde também lançará seu programa Educação em Saúde Suplementar, e o primeiro passo é uma cartilha sobre mutualismo, nos mesmos moldes da editada pela Confederação. “O mutualismo e o pacto intergeracional são os pilares da saúde suplementar. No primeiro, muitos estão pagando para alguns usarem os serviços de saúde. E o segundo é quando os que menos utilizam os recursos – neste caso, os mais jovens – carregam na mensalidade o peso daqueles que têm mais idade. Quando é informado sobre como o sistema funciona, o consumidor passa a compreender melhor o uso consciente do plano”, enfatizou Solange Beatriz.

*Informações de Approach Comunicação.

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