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Seguros Sem Mistério destaca algumas faces do mercado segurador e reforça importância do corretor de seguros

“O meu pai, como um bom corretor de seguros, tinha um seguro de vida. Quanto eu tinha 13 anos, era pequena, ele descobriu que estava com câncer e me disse: ‘Filha, o pai está doente, vais ter de assumir tudo. Tens de cuidar da tua mãe e da tua irmã que ainda é pequenininha’, noticiou”. Histórias como a de Ana Stank, corretora de seguros, acontecem todos os dias, no mundo inteiro, mas Walter Stank, o pai, tinha planos para a família. “Antes de ele falecer, já em estado terminal, ele tirou o seguro de vida em vida, organizou todas as nossas finanças e o que sobrou de dinheiro foi aplicado e conseguiu colocar tudo em ordem”, relata.

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Nem toda a população possui a cultura do seguro, mas ainda assim, este mercado cresce cada vez mais. Nossa reportagem constatou isso ao ir às ruas de Porto Alegre e entrevistar algumas pessoas. Vários dos entrevistados possuíam apólices de seguro para suas casas, residências, demais bens e vida. A maioria elogiou o trabalho dos corretores de seguros, enquanto outros, admitem que fizeram o seguro em agências bancárias ou demais canais de distribuição. É o caso da aposentada Nelci dos Santos. “Sempre fui muito bem atendida”, responde. Já o engenheiro Paulo Germano relata a experiência positiva em usar os serviços de troca de vidros previsto em sua apólice de seguros. “Ainda possuo seguro residencial”, completou. O analista de marketing Adriano Carvalho destaca a série de serviços agregados aos produtos do mercado segurador. “Já utilizei os serviços de chaveiro e eletricista”, finaliza. Ao todo, este mercado cresceu 8% entre janeiro e agosto deste ano. São R$ 800 bilhões em ativos acumulados.

O corretor de seguros Ricardo Pansera relata algumas histórias que marcam sua carreira de quase 40 anos de atuação. “Um recente temporal com granizo deixou diversos moradores da região de Canoas e Esteio parcialmente ou totalmente desabrigados. Tínhamos mais de 180 sinistros, em sua maioria, no seguro residencial. Nossa seguradora parceira atendeu o pedido e instalou o ponto base de um regulador aqui em nossa corretora, o que agilizou este processo”, conta o também presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio Grande do Sul. Ele também teve 11 sinistros no chocante acidente envolvendo o voo 3054 da Tam, em 2007. A aeronave decolou do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, com destino a Congonhas, em São Paulo. Foram, ao todo, 199 mortes.

O empresário Rubem José identificou há um bom tempo a importância de possuir apólices de seguro. Ele contrata apólices, tanto em Pessoa Física, como Jurídica, desde os anos 1980. São mais de 20 apólices de seguros em vigência. “É a garantia de funcionamento da vida, dependentes e bens materiais”, completa. José é orientado pela corretora Aline Boff. “Conseguimos ofertar diversos produtos e ainda mostrar uma gama maior de opções para este cliente”, conta.

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Grandes histórias como esta motivaram Ana Stank, citada bem no início desta reportagem. Hoje ela é corretora profissional de seguros e relata a inspiração no legado do pai. “Eu via o jeito que ele atendia o telefone, ia nas visitas com ele”. Ana acredita que não existe um legado melhor que o do seguro. “Se você é o provedor de sua família, como não planejar o que vai acontecer com as pessoas que você mais ama?”, questiona.

A reportagem foi apresentada no último domingo, no programa Seguros Sem Mistério, do Canal 20 da NET Porto Alegre. A atração vai ao ar semanalmente, a partir das 11h30min.

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