Cresce a procura por seguro para celulares

Busca pela modalidade já cresceu 15% em 2016, apesar da queda na venda de aparelhos

Considerado pela maioria das pessoas como acessório indispensável, o número de telefones celulares no Brasil já supera o de habitantes. De acordo com a Anatel, são 252 milhões de aparelhos para 206 milhões de brasileiros.

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E, à medida que o preço médio dos aparelhos sobe, cresce também a procura por seguro para o bem. Atualmente, já são mais de 4 milhões de consumidores com seguro para celular, modalidade que cresceu 15% nos sete primeiros meses de 2015, apesar da redução de 13% na venda de aparelhos projetada para este ano e da queda real de 13% em 2015. Um grande elemento motivador da busca pelo seguro é também o do número de roubo de aparelhos. De acordo com matéria da InfoMoney, nas grandes capitais brasileiras são roubados 63 aparelhos por hora, com um em cada quatro brasileiros já tendo sido vítima do crime, o que coloca o País na segunda posição em número de roubos e furtos, só perdendo para a Índia.

E são as grandes redes varejistas as responsáveis pela maior parte dos contratos comercializados, firmados no momento da compra do aparelho, com a maioria cobrindo os roubos e furtos qualificados, mas não o furto simples. Assim, aqueles que sofreram algum tipo de intimidação para ceder o aparelho ou tiveram uma mochila rasgada ou uma gaveta arrombada para terem um celular subtraído serão indenizados, ao passo que aquele que esqueceu o celular em algum lugar e ele sumiu, não.

Mas não são apenas os roubos e furtos que preocupam os usuários de seguro. Outra modalidade que tem apresentado crescimento bastante consistente é o de seguro contra danos acidentais.

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De acordo com o superintendente Técnico da Seguradora Sura, Marco Garutti, além das informações passadas pelo representante ou corretor, os contratantes do seguro devem ler atentamente o contrato, principalmente as cláusulas que tratam de franquia, carência e eventos não cobertos. Isso poderia ajudar na redução do número de coberturas negadas, que gira em torno de 10%, já que, ainda segundo Garutti, a maioria se dá por se tratar justamente de furto simples.

Atenta ao crescimento da procura pelo seguro, a FenSeg lançou em agosto uma cartilha com orientações para os consumidores sobre seguros para celulares e equipamentos eletrônicos portáteis, abordando importantes questões em relação à contratação e utilização desses bens e dos tipos de seguro.

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