Eleições do Sincor-RS pela internet seguem em discussão
Comissão de estudos não encontrou viabilidade para implantação de novo sistema
Em outubro deste ano os corretores de seguros escolhem os novos representantes do sindicato da categoria, o Sincor-RS. A discussão para a realização do pleito via internet existe há um bom tempo e, por isso, um grupo de estudos foi criado para verificar a viabilidade técnica para implementação de um sistema eletrônico para votação. A comissão contou com os diretores Cesar Blauth e Andre Thozeski e ainda os corretores voluntários João Rigon e Paulo Ibañes.
“O resultado [dos estudos] permitiu à entidade uma visão bastante ampla e transparente deste processo, embora, neste momento, não haja condições técnicas para uma implantação segura e responsável”, conta Ricardo Pansera, presidente do Sincor-RS.
Todos os detalhes operacionais, benefícios e fraquezas desta nova ferramenta já são conhecidas pela entidade. Pansera reforça que a implementação deste processo será inevitável. “Tomamos a iniciativa de encaminhar este estudo para avaliação da nossa Federação (a Fenacor), na pessoa do presidente Armando Vergílio, o qual demonstrou interesse e está dedicando a devida atenção “, completa.
A grande questão é que apenas uma empresa disponibiliza este tipo de serviço no Rio Grande do Sul, com a divulgação do estudo a um universo maior de profissionais do mercado a expectativa é de que novos players ofereçam as ferramentas necessárias para a realização das eleições pela internet.
Integrante do grupo de discussões e idealizador do projeto para as eleições do Sincor-RS na internet, o corretor Paulo Ibañes destaca que o assunto está em pauta há mais de dez anos e ganhou devido espaço para debates na gestão do atual presidente, Ricardo Pansera.
“Apenas uma empresa demonstrou interesse em elaborar um projeto que dê oportunidade à todos os corretores de seguros do Rio Grande do Sul votarem nas eleições de forma moderna, segura e democrática”, afirma.
Ibañes considera baixo o número de profissionais do setor aptos a votar na eleição, ao todo, são estimados 900 habilitados a votar. Ele reitera que, em média, 750 votam (470 são do interior e 280 da capital).
Segundo a Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), o Rio Grande do Sul concentra um universo de 7.173 corretores.
Os números de Corretores aptos ao voto, em média giram em torno de 900 há várias eleições. Infelizmente a atual gestão é marcada pela incompetência, desprovidas de transparência e verdades desde a sua formação!
O desprezo pela categoria fica evidente na maneira como conduz os pleitos de democratização!
Então veja:
2006 – haviam 3.200 corretores no estado, 630 votos válidos na eleição.
2009 – haviam 4.150 corretores no estado, 691 votos válidos na eleição.
2013 – haviam 5.641 corretores no estado, 630 votos válidos na eleição.
2017 – temos o número divulgado pela FENACOR de 7.173 corretores no estado do RS.
Sabemos que entre estes números estão as Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas, pela médica nacional, são 40% Pessoas Jurídicas e 60% Pessoas Físicas. (sendo 20% Pessoas Físicas mesmo, sem a constituição de uma empresa por trás)
Nesta ideia, temos 630 votos de média por eleição, sendo que sempre foram 65% para a atual situação e 35% para a chapa de oposição. Em 2013, foram 341 votos para a Chapa (situação) e 153 votos para a Chapa (oposição).
Vou mais a fundo, se 341 votos válidos são divididos entre Pessoas Físicas e Jurídicas. Pela lógica da totalidade dos votos na Eleição de 2013, a chapa vencedora possui nada mais e nada menos que os míseros 6% de REPRESENTATIVIDADE perante todo o Estado do Rio Grande do Sul. Se considerarmos que apenas Pessoas Físicas possuem vontade de voto, a porcentagem não vai chegar a 4%.
Isso mesmo, 4% dos Corretores de Seguros do RS determina quem vai nos representar. (legal, né?)
Agora amigo você, em sã consciência, entendeu a lógica e a dinâmica de trabalho deste Sindicato? Entendeu o porque de não ter uma eleição por voto eletrônico?