Lesão sofrida por Gabriel Jesus custou £ 48,6 milhões aos clubes europeus na última temporada

Contusão está entre as mais comuns do futebol europeu e é responsável pelos afastamentos mais longos

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Estudo realizado pela JLT, corretora de seguros e resseguros, mostra que na última temporada (2016/2017) da superliga de futebol da Europa ocorreram 713 lesões em 524 partidas.

O joelho foi a parte do corpo responsável pelos afastamentos mais longos: 70 dias, em média, apesar de ser o segundo na lista de contusões (108 lesões), custando aos clubes 48,6 milhões de libras.

A musculatura posterior da coxa foi a mais contundida (131 lesões) e tirou os jogadores de campo por 31 dias, em média.

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O Manchester City foi o clube que mais pagou pelos jogadores lesionados: 18,3 milhões de libras. Foram 30 lesões que afetaram a equipe de Pep Guardiola na temporada. O Manchester United aparece em segundo lugar na lista, com 17,8 milhões de libras.

De acordo com Marcelo Blanquier, diretor e especialista em riscos de esporte e entretenimento da JLT Brasil, diferentemente do que ocorre na Europa, em geral, a cobertura padrão contratada pelos clubes brasileiros é muito básica. Não reembolsa o investimento do clube no atleta nem do agente, que ficam com o prejuízo causado pelo afastamento do jogador em caso de contusão grave. “A maioria dos clubes tem apenas o seguro de vida tradicional, que cobre o jogador e indeniza a família em caso de acidente, morte etc. Mas não cobre a atividade profissional do jogador. Não existe uma espécie de lucro cessante para quem detém os direitos do jogador”, explica.

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Confira o estudo completo.

 

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