Bom estado emocional é segredo para falar bem em público

Assunto foi tema de palestra do CVG-RJ

De acordo com o coach Sergio Montes, do Instituto DNA, o medo de falar em público é o número um em todo o mundo, ficando na frente até mesmo do medo da morte. Ele foi o palestrante do workshop realizado nesta quarta-feira, 31 de janeiro, pelo Clube de Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ), e ensinou técnicas de oratória. De acordo com os presentes, as principais dificuldades na hora de executar essa temida tarefa é evitar vícios de linguagem, impostar a voz da maneira correta e manter uma boa postura.

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Em todos esses casos, porém, o especialista afirma que o fator fundamental está ligado ao estado emocional. “No geral, temos tanto medo de falar em público porque nos preocupamos com a opinião do outro ou não acreditamos na nossa capacidade de transmitir a mensagem de forma eficiente. São limitações inconscientes que nos impedem de fazer o que queremos fazer”, explica. Entre elas, ele também cita timidez, falta de segurança no assunto que irá abordar, medo de “dar branco” ou de errar e traumas de infância.

Algumas dicas preciosas são estudar muito bem o conteúdo da exposição a ser feita, ensaiar na frente do espelho ouvindo sua própria voz para avaliar a entonação, reservar um tempo para conhecer o espaço em que vai palestrar, e fazer de tudo para manter o foco no momento da apresentação ou reunião importante. “Com técnicas de programação neurolinguística, é possível superar isso que chamo de falta de presença – quando estamos em um lugar, mas nossa mente está em outro”, afirma Montes.

Por isso, ele alerta, é preciso identificar a origem das sensações que a iminência de falar em público trazem. “Só assim cada um poderá saber o que fazer para mudá-las e transformar a dificuldade em coisa do passado”, diz. Montes realizou alguns exercícios de concentração, relaxamento e oratória com os profissionais que participaram do evento.

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Resumidamente, segundo o especialista, um bom palestrante deve prestar atenção para manter um bom estado emocional; alinhar sua comunicação não verbal, responsável por 55% do impacto nos ouvintes, à verbal; usar adequadamente a voz, evitando uma entonação muito linear; saber utilizar o espaço a seu favor, mudando de posição ao dar um aviso importante, por exemplo; e falar com as pessoas, e não para elas, buscando uma conexão com seu público.

O encontro fechou o mês de janeiro, apenas o primeiro de programação intensa no CVG-RJ. A agenda completa de realizações do Clube pode ser consultada neste site.

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