Previdência privada não sofre impacto se reforma fracassar
É o que dizem executivos de seguradoras; Planos crescem em uma média de 10% ao ano
A coluna Mercado Aberto, da jornalista Cristina Frias, da Folha de São Paulo deste domingo destaca como a discussão sobre mudanças nas regras de aposentadoria favoreceu as empresas de previdência complementar aberta. Segundo executivos do mercado, um fracasso na aprovação da reforma não prejudicará o setor.
“É difícil quantificar o impacto no segmento”, diz Edson Franco, presidente da Federação Nacional de Previdência Complementar (Fenaprevi). “Não acredito que aprovar a reforma agora ou no próximo governo fará grande diferença no curto prazo”, completa.
Nos últimos anos, os planos privados têm crescido mais de 10%. O movimento vem mesmo antes da possibilidade de alteração das regras da Previdência.
“Quando o tema passar de discussão para uma mudança de fato, seja no mandato atual ou em um futuro, as pessoas buscarão mais produtos no modelo privado”, diz Carlos Tejeda, diretor de distribuição da Zurich. “No médio prazo, com novas regras implementadas, as pessoas precisarão mais de previdência complementar e isso será fonte de captação”, analisa.
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O setor viu a soma de seus ativos crescer 17,6% em 2017.
“A indústria de previdência se beneficiou nos últimos anos do fim de restrições de aportes. Agora, com queda de juros, deve haver diversificação”, afirma Paulo Valle, presidente da Brasilprev.
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Desenvolvimento da Previdência Complementar no Brasil
O mercado se consolidou depois da estabilização da inflação. Comparado a outros países, há muito espaço para crescer, concordam os executivos.
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