Mães contratam vida e previdência pensando no futuro da família

Quase 30 milhões de lares tem a figura da mulher como decisória

A empresária Nadiessa Andrioli, de 34 anos, estava grávida de duas semanas quando decidiu que era o momento de contratar um plano de previdência para o pequeno Enzo que estava a caminho. “Esse mundo de seguro de vida e previdência me surgiu a partir do momento em que virei mãe. Antes eu nem pensava, era algo que eu ouvia falar ou que os bancos me ofereciam, mas quando engravidei, comecei a pensar muito sobre isso, justamente querendo deixar meu filho bem de alguma forma ou com alguma base para por um período poder dar continuidade aos projetos dele”, conta.

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De acordo com dados da Escola Nacional de Seguros, de 2001 a 2015, as famílias chefiadas por mulheres mais que dobraram em termos absolutos, passando de 14,1 milhões em 2001 para 28,9 milhões em 2015. Na hora de adquirir, o instinto de proteção materna é algo que reflete na contratação de seguros de vida e previdência. Na Icatu Seguros, 38% dos segurados são mulheres e, em relação a previdência, elas são 42%. “Isso reflete nitidamente no mercado segurador, pois a mulher tem instinto maternal, instinto de proteção. E percebemos que elas estão procurando seguro de vida para proteger a sua família e pensando no futuro dos filhos, caso venha a acontecer algo com ela ou até mesmo procurando a própria previdência como acumulação”, comenta a Superintendente de Mercado Região Sul da companhia, Josiana Lemes Schneider.

Esse fenômeno de comportamento também é percebido pelos profissionais da corretagem de seguros. “Algumas mães nos procuram, mas eu incentivo muitas pela experiência que tenho de ver mães que deixaram filhos desamparados. Eu tenho um segurado que quando ele contrai uma dívida, ele faz um seguro de vida do tamanho da dívida, e eu comecei a fazer o mesmo, toda vez que eu faço alguma nova aquisição, eu faço um novo seguro. Meus filhos acham que isso é desnecessário, mas eu acho que isso é muito bom para eles”, reflete a corretora Tânia Rosa. “Nós corretores temos a preocupação de que mesmo que o cliente não chegue procurando este produto, nós fazemos esta oferta. Muitos pais não contratam e na falta deles, a família pode ficar desamparada, por isso é de extrema importância fazer esta oferta para os nossos clientes sejam eles homens ou mulheres”, complementa a também corretora Cleonice Pereira.

A mãe do Enzo, do começo da nossa reportagem, agora está analisando qual o melhor seguro de vida para proteger a sua família, além do plano de previdência que já possui. “Fiz uma pesquisa, optei por um seguro diferenciado e estou avaliando os detalhes minuciosos para fazer algo bem pensado para o meu filho”, declara. “Pensar no futuro do seu filho é algo que está no coração de toda mãe. Eu acho muito importante deixar o filho assegurado, defendê-lo e deixá-lo tranquilo no caso de vir a faltar por um algum tipo de incidente, porque ninguém está livre disso”, finaliza.

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