Energia solar cresce 198% entre moradores do Rio Grande do Sul em 2018

Número de consumidores que instalaram placas para geração elétrica mais que dobrou em relação a 2017

Depois de anos sofrendo com os constantes aumentos na conta de luz, tudo indica que 2018 foi, finalmente, o ano em que os brasileiros acordaram para a solução do problema: energia solar.

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O número de consumidores que instalaram placas solares para geração elétrica mais que dobrou em relação a 2017 e cresceu 18 vezes em relação a 2012, ano em que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) criou as regras da geração distribuída.

Através do uso das placas solares, inversor e demais equipamentos dos sistemas fotovoltaicos, esses consumidores conseguem gerar sua própria energia pela luz do sol e, assim, economizar até 95% na conta de luz por 25 anos, vida útil das placas.

A tecnologia é, segundo uma pesquisa do Ibope, o sonho de consumo de 89% dos brasileiros. É grande a procura por tudo sobre energia solar e, segundo a projeção oficial da ANEEL, até 2024 a luz solar será a fonte elétrica de 886.700 brasileiros.

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No Rio Grande do Sul, terceiro estado com mais sistemas instalados, a história não foi diferente. O crescimento foi de impressionantes 198,58% em relação ao número de 2017, saltando de 2.470 sistemas para 7.375 conectados à rede ao final de 2018.

São vários fatores favoráveis para essa expansão da tecnologia, começando pela consecutiva queda dos preços dos equipamentos e mão de obra, até a oferta de linhas de financiamento que permitem, em alguns casos, pagar o valor da parcela com a economia obtida na conta de luz.

Com milhões de consumidores de energia elétrica e um ótimo potencial para a geração solar, como indicou o Atlas Solar lançado no final de 2018 pelo Governo do Estado, o Rio Grande do Sul deverá continuar como um dos líderes do segmento pelos próximos anos.

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