Acidentes podem superar roubos em prejuízos de transportadores e embarcadores

Por isso, a Chubb oferece ações de prevenção para redução dos riscos

A Chubb, maior seguradora do mundo no ramo de propriedade e responsabilidade civil, está oferecendo ações de prevenção e indicando serviços de parceiros para ajudar embarcadores e transportadores a reduzirem o risco de acidentes. A companhia tomou essa iniciativa com base no fato de que os acidentes chegam a superar os roubos de carga no potencial de gerar prejuízos.

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Omar Mendoza, Diretor de Marine Cargo da Chubb Brasil / Divulgação
Omar Mendoza, Diretor de Marine Cargo da Chubb Brasil / Divulgação

“Em caso de acidente, os gastos da empresa não se limitam à carga, já que pode haver perdas em função da morte do motorista, ajudante e terceiros, além de prejuízos com tratamento de saúde, resgate da mercadoria, avarias no veículo e na carreta, não entrega de produtos, recuperação de mananciais por conta de vazamento de resíduos, divulgação de notícias negativas e várias outras consequências”, considera Omar Mendoza, Diretor de Marine Cargo da Chubb Brasil.

Essa visão do executivo tem o respaldo da última pesquisa sobre rodovias publicada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte. O levantamento apurou que os 89,3 mil acidentes ocorridos em 2017 apresentaram um custo anual de R$ 10,8 bilhões em perdas de vida, danos materiais e prejuízos relacionados com as cargas. O valor chega a ser 8 vezes maior em relação ao prejuízo com roubo de cargas, calculado em aproximadamente R$ 1,3 bilhão por ano pela mesma CNT.

“Como atualmente os roubos de carga estão demandando muita atenção, não são raros os casos em que o cliente conseguiu mitigar esse risco por meio de intenso trabalho, mas que ainda apresenta um índice de sinistralidade preocupante em termos de acidentes”, observa Omar Mendoza. Ele diz que a correção do problema muitas vezes exige uma mudança cultural de toda a empresa, começando pelo seu principal executivo e passando pela aplicação de técnicas associadas a carregamentos.

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“Quando esse trabalho chega ao motorista, ele passa a receber novos conhecimentos como técnicas de direção, condução econômica, manutenção preventiva do veículo e outros. Em poucos meses, a sinistralidade começa a cair”, assegura. Segundo o executivo, todos ganham com o esforço, pois a empresa reduz prejuízos de forma significativa e o motorista passa a apresentar mais capacidade de realizar entregas com segurança – o que valoriza o seu trabalho.

De acordo com Fábio Vale, responsável pela área de Gerenciamento de Riscos da Chubb, as estatísticas apontam que na maior parte das vezes os acidentes ocorrem por falha humana tais como velocidade incompatível com a via e fadiga do motorista em função de longos percursos. Os outros principais fatores estariam relacionados com as condições da estrada, clima e acondicionamento da carga.

Conforme o executivo, as sugestões da Chubb para seus clientes incluem a análise da operação do segurado e medidas preventivas que levam em consideração distâncias percorridas, rotas, tipos de carga, perfil de veículos e histórico de motoristas, entre outros fatores importantes. “Os investimentos, quando necessários, são voltados basicamente para treinamentos e ferramentas de gestão tais como telemetria e controle de velocidade – que verificam se o motorista assimilou a nova orientação”, conta.

“O cliente que trata o risco de acidentes apresenta um número de sinistros abaixo da média observada no mercado. Por conseguinte, obtém da seguradora maior limite de cobertura e melhores condições no momento da renovação, além de outros benefícios”, conclui Fábio Vale.

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