Leis mais rígidas no Brasil e exterior levam ao aumento da procura por Seguro de Riscos Cibernéticos

Legislação brasileira sobre o tema entra em vigor no próximo ano

As leis de proteção de dados já em vigor nos Estados Unidos e Europa, e a brasileira, que passará a vigorar em 2020, estão deixando os empresários em alerta, e cada vez mais cientes da importância do Seguro de Riscos Cibernéticos. Segundo a AIG Seguros, referência no setor, a procura pelo seguro que cobre vazamentos de dados e ataques hackers mais que dobrou desde o segundo semestre de 2018, quando  a Lei Geral de Proteção de Dados foi sancionada no Brasil.

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“Empresas brasileiras com transações de dados e negócios nos Estados Unidos e Europa já estavam mais cientes das necessidades de proteção a possíveis multas, devido às legislações locais, principalmente após a GDPR (Regulação Geral de Proteção de Dados) entrar em vigor na União Europeia, em maio de 2018. Já com a aprovação da versão brasileira, mais empresas – de diferentes portes e segmentos – também passaram a buscar informações junto aos corretores sobre como o seguro pode proteger seus negócios”, explica Tiago Lino, Especialista em Riscos Cibernéticos da AIG.

Aos corretores, esse crescente interesse de empresários sobre o Seguro de Riscos Cibernéticos representa oportunidade de diversificação e ampliação dos negócios. “Temos recebido contato de corretores de diferentes regiões do país, em busca de soluções para clientes de vários segmentos e tamanho, o que mostra que o seguro está mais conhecido, e o mercado mais ciente de suas coberturas”, conta Tiago.

Segundo o especialista, com a lei, as empresas devem ser mais transparentes sobre o uso e proteção de dados de seus clientes. Mesmo sendo vítimas de um ataque de terceiros e ter os dados vazados, ela poderá ser responsabilizada e condenada a pagar multas milionárias. “Das startups a grandes empresas já consolidadas, passando por pequenos comércios que armazenam informações dos consumidores, todas devem contar com medidas protecionais, sob pena de multas, a partir da entrada em vigência da Lei de Proteção de Dados, em 2020”, completa.

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Icatu Seguros no JRS

“Empresas de diferentes segmentos estão expostas aos mais diversos riscos cibernéticos. Porém, as que possuem grande base de dados e cujo sigilo é crucial, como varejistas, e-commerce, companhias aéreas, redes de hospitais e laboratórios, ou prestadores de serviços diversos, entre eles contadores, auditores e advogados, estão mais suscetíveis a ataques maliciosos”, continua Lino.

Crimes cibernéticos já passaram da ficcção e hoje são mais reais do que nunca. Segundo o relatório de 2018 da Norton Security Report, 46% dos brasileiros entrevistados (entre 16 mil pessoas no mundo) sofreram algum tipo de dano ligado ataques hackers no ano anterior. E 71% deles acreditam que podem ser vítimas de algum crime nas redes ao longo deste ano. Diante desse cenário, o Seguro ‘Cyber’ AIG, como é conhecido, é um importante aliado da segurança digital nas empresas, pois oferece ampla cobertura em caso de vazamento de dados, cobre  e contempla o pagamento de multas.

“A crescente procura e demanda pelo seguro nos mostra que os empresários já passam a incluir, entre os riscos mais comuns em seus negócios, como roubos, incêndios e acidentes, a preocupação com relação a ataques externos em suas redes digitais. E ao contar com um seguro específico, eles têm acesso a uma rede de especialistas em resposta a incidentes cibernéticos que poderão auxiliá-lo de forma ágil e direta, em caso de vulnerabilidade”, completa Tiago.

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