Proteção será muito mais personalizada para cada segurado

Painel reuniu especialistas em open insurance no Distrito Fintech, em São Paulo

O mercado de seguros segue em busca de soluções disruptivas para oferecer serviços ainda mais completos e personalizados para os seguradores. Com a velocidade que as novas iniciativas estão ganhando e a revolução das APIs um novo termo foi tema de discussão no Distrito Fintech, na capital paulistana. O debate reuniu Denise Ciavatta, Diretora de TI da HDI Seguros, André Rocha, Sócio-Diretor da KPMG, José Prado, CEO e Co-Founder do InsurTech Brasil, além de Raphael Swierczynski, CEO da Ciclic e Henrique Volpi, Co-Founder da Kakau e Co-Autor do livro The Insurance Book.

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O termo Open Insurance refere-se ao compartilhamento de dados e serviços com parceiros, comunidades e startups. O método possibilita novos modelos de negócio e aplicações, mais assertivas e escaláveis. Com a Internet das Coisas (IoT) será possível oferecer novas experiências aos consumidores, o que só é possível através das APIs externas.

O painel que reuniu os especialistas no assunto foi pautado pelas precauções em segurança, monitoramento, integração de dados e também na análise dos mesmos. “Com o tempo tudo ficará mais claro para o cliente, como é no caso do Facebook, que é gratuito para o usuário final, mas usa os dados dos usuários para a venda de publicidade. Claro que é preciso estar atento também à nova legislação sobre dados que passa a vigorar a partir de 2020”, explicou Henrique Volpi, da Kakau Seguros.

Um dos principais desafios envolve também a comunicação voltada para o fomento de novos negócios. “Isso também requer mudanças na forma de fazer dentro de casa. São muitas coisas que precisam ser aprimoradas hoje para fomentar nossa estratégia e propiciar um novo momento tecnológico. Está em nossa agenda adotar a transversalidade para o desenho desse novo modelo de negócios. Temos trabalhado muito nessa perspectiva de elaborar um plano que englobe as áreas que podem contribuir ou estão envolvidas nisso. Não basta apenas trabalhar a camada externa. A jornada de transformação interna também é muito grande”, ressaltou Denise Ciavatta, da HDI Seguros.

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Outra ponderação dos painelistas foi referente à regulamentação por parte da autarquia máxima de seguros no Brasil. “Muitas coisas serão feitas antes de regulação, neste sentido percebemos que a Susep (Superintendência de Seguros Privados) está muito na linha de instaurar diretrizes que alinhem o mercado e fomentem a inovação no setor”, estimou Raphael Swierczynski, da Ciclic.

Debate sobre Open Insurance – Distrito Fintech:

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