Fator humano é um dos principais motivos de sinistros com incêndios

AIG Seguros promoveu Fórum sobre Riscos Patrimoniais, em São Paulo

A AIG Seguros, uma das maiores seguradoras do mundo, promoveu um Fórum sobre Riscos Patrimoniais, em São Paulo (SP). Tudo aconteceu na manhã desta quinta-feira (04), quando a companhia reuniu uma série de parceiros de negócios e corretores de seguros para discutir o tema.

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Renata Barcellos é Gerente de Engenharia de Riscos da AIG
Renata Barcellos é Gerente de Engenharia de Riscos da AIG

A Gerente de Engenharia de Riscos da AIG, Renata Barcellos, foi enfática ao destacar a importância da existência de programas que previnam riscos. “Os programas baseados em uma estratégia preventiva de qualidade são de baixo custos, são fáceis de implementar e podem ajudar a reduzir os riscos aos negócios”, explica. Com enfoque na proteção contra incêndios, a apresentação do time de especialistas da seguradora demonstrou que os programas de prevenção deveriam ter prioridade.

O dimensionamento de riscos envolvendo incêndios analisam exposição ao risco, o tipo de construção, fontes de água, alarmes e riscos específicos do tipo de negócio. “Apenas o fator humano já corresponde a 30% dessa avaliação”, comenta Renata. Dados apresentados pelos especialistas evidenciam que 12 mortes, em média, são registradas neste tipo de incêndio nos Estados Unidos. No Brasil os dados não são unificados. “A perda média de incêndios industriais, nos sinistros da AIG, chega a R$ 6 milhões”, completa a especialista.

Antonio Trotta é Perito e Chief Engineer Officer na Proseg Engenharia
Antonio Trotta é Perito e Chief Engineer Officer na Proseg Engenharia

Perito e Chief Engineer Officer na Proseg Engenharia, Antonio Trotta demonstra que a falta de atenção para este tipo de risco trata-se de uma questão cultural. “O ocorrido com os meninos do Flamengo e o incêndio do Museu Nacional são inaceitáveis. Trata-se de uma questão cultural. Por que nossa sociedade não se mobiliza diante disso?”, questiona. “Ambientes complexos apresentam muitos desafios, mas a avaliação dos sinistros serve justamente para propiciar um maior grau de prosperidade aos segurados. A visão de quem está trabalhando representa uma grande diferença entre se ter uma perda muito grande ou perda alguma. Existem muitas coisas com prejuízos enormes que poderiam ser facilmente evitadas”, argumenta Trotta.

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Outra questão abordada pelo time de palestrantes, que incluiu o Superintendente de Seguros Patrimoniais da AIG, Renato Zanella, e o Regulador de Sinistros de Alta Complexidade da Seguradora, Salvador Giuliano, foram os incidentes causados por trabalhos “a quente”, como soldas, cortes, esmeril e qualquer outra operação que use chama aberta ou produza faíscas. “A maioria deste tipo de sinistros acontece em até 4h após a finalização do trabalho”, alerta Renata Barcellos. “Neste tipo de caso a proteção com mantas antichamas é fundamental”, acrescenta.

A preocupação com a gestão dos riscos por parte do segurado também é levada em conta pela AIG Seguros, por isso, a companhia disponibiliza uma série de formulários e procedimentos que fomentam esta prática. “É preciso ter atenção com válvulas fechadas, bombas desligadas, falta de água, mau funcionamento ou até mesmo a obstrução de sprinklers”, finaliza Renata.

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