9 perguntas fundamentais ao escolher o seguro para seu smartphone

Pesquisa mostra que 49% dos brasileiros já tiveram um celular roubado ou furtado

Se você já considerou contratar um seguro para seu smartphone porque está sempre com receio de ficar sem ele, saiba que o perigo é real. Dados de uma pesquisa realizada em 2018 pela empresa Mobile Time juntamente com a Opinion Box mostraram, por exemplo, que 49% dos brasileiros já tiveram um celular roubado ou furtado. Apenas em São Paulo capital, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) registra o roubo de 13 aparelhos por hora conforme estatísticas recentes. É bem natural, portanto, a necessidade de avaliar proteção extra. E o mercado tem muitas possibilidades, mas uma boa escolha requer atenção para pontos que costumam passar batido na hora da contratação. Para não levar gato por lebre, separamos 9 perguntas fundamentais que devem ser feitas ao escolher. Confira!

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  1. Cobre furto simples e qualificado? – A maioria das seguradoras não cobre nenhuma das situações, por isso é muito comum alguém ser furtado e não ser reembolsado. Uma das empresas que cobre qualquer tipo de furto é a Pier, insurtech que se propõe a mudar a relação das pessoas com a indústria de seguros. “Até março de 2019, mais de 55% dos nossos reembolsos foram furtos simples, que não teriam sido cobertos por mais ninguém no mercado!”, explica o CEO Igor Medauar. Furto simples, conforme explicação no site da Zurich (que não cobre a situação) é quando a pessoa não percebe o furto e tão pouco encontra vestígios de arrombamento.

  1. Cobre danos por líquido ou queda acidental? – Se a sua preocupação é que algum líquido caia no celular e ele deixe de funcionar por causa disso, vale a pena perguntar se a seguradora cobre este item. E vale fazer a mesma pergunta com relação à queda acidental. A Porto Seguro, por exemplo, oferece cobertura para danos por água ou líquidos. Ah, considere que danos deste tipo não costumam ser reembolsados se forem causados por negligência no uso, vale ler as regras na contratação, ok?

  1. Precisa de nota fiscal? – Essa pergunta é importante para quem ganhou o aparelho e não tem a nota fiscal. Isso porque a maior parte das seguradoras pede a nota caso precise reembolsar o usuário em caso de sinistro. E aí você corre o risco de pagar e se ver sem proteção caso venha a realmente precisar. A Pier é uma das opções do mercado que não exige nota. Informe-se antes de contratar!

  1. Cobre aparelho novo e usado? – Os aparelhos novos costumam ser cobertos sem problemas, mas algumas empresas só cobrem aparelhos com até determinado tempo de uso. É o caso da Porto Seguro. Na simulação que fizemos, as contratações só eram permitidas para aparelhos com até 12 meses de aquisição.

  1. Qual a reputação da empresa? – Checar a reputação da empresa é fundamental para evitar problemas. Tente pedir indicações, verificar depoimentos de usuários e também pesquisar na internet a respeito da seguradora ou insurtech. Quanto menor o número de reclamações e maior o número de elogios, melhor! Recomendamos verificar o site Reclame Aqui e as redes sociais das empresas.

  1. Exige carência? – É importante checar se o seguro é anual ou mensal e se é preciso cumprir carência para que ele comece a valer. No caso da Pier, a proteção começa a valer assim que a contratação é feita, e a renovação é mensal. Você pode viajar e aproveitar para deixar protegido o smartphone. A Tim também não tem carência nem contrato de fidelização. “A cobrança é mensal e feita diretamente no cartão de crédito ou na fatura dos clientes TIM Pós”, explica a empresa.

  1. Dá para cancelar sem multa? – Checar como funciona o contrato se você não quiser mais o seguro também é algo importante. Há seguradoras que fazem contrato anual e que cobram multa caso o consumidor cancele antes do prazo. Perguntar na hora da contratação pode poupar muita dor de cabeça.

  1. Tem franquia? – É importante saber se a seguradora cobrará franquia na hora em que você precisar acioná-la. Boa parte das empresas cobram um percentual do valor do aparelho na hora em que a apólice precisa ser acionada. Na Bem Mais Seguro, por exemplo, a explicação é que “A franquia deverá ser paga sempre que você acionar o seguro, independentemente do tipo de sinistro. O valor a ser pago corresponde a 25% do valor do aparelho.”

  1. Qual o valor e quanto tempo demora o reembolso? – Finalmente, outro ponto importante é checar o valor do reembolso. Se for furtado ou roubado a seguradora ou insurtech vai te dar um aparelho ou o valor correspondente? De quanto será este valor e quanto tempo demora para receber? A Tim oferece, entre outras opções, um plano básico que tem cobertura de até R$ 500 para reposição do aparelho em caso de roubo ou furto qualificado independente da faixa de valor do modelo escolhido. A Pier mostra na home as opções de reembolso, que podem ser de 80% ou 100% do valor de um seminovo. Com relação ao prazo, normalmente ele é de até 30 dias, mas há quem pague mais rápido. “Uma vez reembolsamos em menos de cinco minutos”, conta Lucas Prado, CMO da Pier.

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