Longevidade apresenta desafios e oportunidades à sociedade brasileira

Mongeral Aegon debateu como inovação pode fomentar ações ao público que mais cresce na pirâmide etária

O aumento na expectativa de vida e a redução na taxa de natalidade da população brasileira são verdadeiros desafios para a sustentabilidade do Brasil nos próximos anos. Pensando nisso, a Mongeral Aegon reuniu diversos parceiros de negócios na sede da companhia, no Rio de Janeiro. A seguradora conta com o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, um dos mais completos sobre o assunto disponíveis em nível mundial.

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O diretor executivo da instituição, Henrique Noya, observa que este é um fenômeno mundial que começa a ser observado no País. “Há pouco tempo a média de vida dos brasileiros era de 40 ou 50 anos. Hoje temos a conquista social de identificar pessoas que sentem-se plenas com mais de 60 anos”, analisa o especialista ao demonstrar o intuito de demonstrar uma vasta gama de oportunidades existentes para o fomento de políticas públicas e iniciativas do setor privado neste segmento.

Os participantes do evento ainda puderam apreciar a exposição “Longevidade: os caminhos para viver mais e melhor”, realizada no Centro Cultural dos Correios. “É preciso pensar em como serão tratadas questões como saúde, mobilidade urbana, trabalho, adaptação de ambientes e como as nossas escolas irão preparar a população para uma demografia completamente diferente da atual. Atualmente 45% da população tem mais de 45 anos, em um curto espaço de tempo este índice já será mais de 50%”, afirmou Noya ao anunciar o lançamento da nova edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade nos próximos meses.

O ambiente de negócios também foi tema do painel. A analista do Sebrae, Clarissa Perna Filgueiras, situou o ecossistema do Rio de Janeiro e ressaltou a importância da longevidade como questão de empoderamento. “Estamos falando de muitas pessoas. O Brasil tem potencial para ser a terceira maior economia do mundo neste público. Estamos falando de muita gente, dinheiro e oportunidade de negócios”, disse ao abordar o conceito da “economia prateada”.

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Em sintonia com Clarissa, a empreendedora Patrícia Braga apresentou os desafios da recolocação profissional quando alguém ultrapassa os 50 anos. Aos 53, Patrícia venceu a depressão e as adversidades para manter o padrão de vida da família e junto com uma sócia fundou a Mavi Delícias. “É preciso trabalhar a cabeça e entender que é o momento de combater o estresse, compreender aquilo que traz prazer e benefícios. Nossa geração foi educada para ter carteira assinada ou aderir ao funcionalismo público”, contou a empreendedora da Mavi Delícias, que produz deliciosos pães de mel e alfajores. “Temos um mundo pela frente e uma necessidade absurda de produtos para a terceira idade”, completou.

O profissional do setor de finanças, Sergio Duque Estrada, apresentou aos presentes a experiência como embaixador da Aging 2.0. “Iniciei meu envolvimento com projetos sobre longevidade como analista e enxerguei cenários incríveis para este longo momento que estamos começando a experimentar”, enfatizou. A instituição é do Vale do Silício e há 7 anos busca identificar soluções em tecnologia para atender as necessidades e desejos da população com mais de 60 anos em nível mundial. “Também é preciso trabalhar em projetos de integração e a universalização da informatização”, finalizou ao ressaltar que em 2050 o Brasil deve ser o 4º País mais idoso do planeta.

Confira as imagens – Encontro sobre Longevidade e Inovação da Mongeral Aegon:

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