Evento discute empoderamento e combate à violência contra a mulher
Encontro aconteceu nesta quarta-feira, em São Paulo
A Associação das Mulheres do Mercado de Seguros (AMMS) promoveu nesta quarta-feira (28), no auditório do Sindicato das Seguradoras do Estado de São Paulo (Av. Paulista 1294, 4º andar – Bela Vista, São Paulo), o talk show “Empoderamento e sua importância no combate à violência contra a mulher”. O evento reuniu especialistas em diversas áreas de interesse das mulheres, que debateram os seguintes temas: “Assédio Moral e Sexual nas Instituições”, “A Violência Silenciosa” e “Como evitar um relacionamento abusivo”.
O encontro foi aberto pelo presidente do SindSeg/SP, Mauro Batista, e contou com palestras da juíza e escritora Andrea Pacha – que foi membro do Conselho Nacional de Justiça e vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, responsável pela criação do Cadastro Nacional de Adoção, pela Comissão de Conciliação e Acesso à Justiça e pela implantação das Varas de violência contra a mulher no Brasil, além de ser autora de vários livros, dentre eles “A vida não é Justa” e Segredo de Justiça”, obras que deram origem à série “Segredos de Justiça”, do programa Fantástico, da Rede Globo; a escritora, mestra e doutora em Direito Processual Penal, Valéria Scarance, autora do livro “Lei Maria da Penha: o Processo Penal no Caminho da Efetividade”, 1ª Secretária Executiva do GEVID – Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar MPSP e que representou o Ministério Público do Brasil junto à ONU em Bangkok, reunião em que se discutiu um Manual para atuar em violência contra a mulher; e Karina Uchôa, especialista em gestão de pessoas, compliance e gestão de conflitos e idealizadora do projeto “Profissional Mulher” para qualificação profissional de mulheres vítimas de violência.
Também participaram do debate a presidente da AMMS, Margo Black, e a conselheira da associação, advogada Priscila da Costa Russo.
Desta vez, a tradicional ação social que marca os eventos da AMMS ficou a cargo do SindSeg e favoreceu a Utopiar, um movimento que apoia e desenvolve parcerias com mulheres que estão ou estiveram em situação de violência doméstica, ajudando a exercer o seu protagonismo e a bancarem suas próprias decisões.
