FenaSaúde discute sustentabilidade do setor em debate do Correio Braziliense

Para Vera Valente, a agenda da cadeia da saúde mostra-se cada vez mais convergente no País

O sistema de saúde brasileiro, tanto o público, quanto o privado, caminha para uma situação de insustentabilidade, com custos explosivos e recursos cada vez mais limitados para o seu financiamento. Esta foi a constatação comum a todos os representantes da cadeia de saúde – operadoras de planos privados, prestadores de serviços, contratantes, reguladores e governo – que participaram na última quarta-feira (25 de setembro) do Correio Debate, promovido em Brasília pelo Correio Braziliense, que teve como tema “Saúde suplementar, consumo e sustentabilidade”.

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No evento, a diretora executiva da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) participou do painel “Planos de saúde: mais opções, mais cuidados, mais saúde”, com mediação do jornalista Vicente Nunes, do Correio Braziliense. Vera Valente ressaltou que a agenda para superar esse desafio e criar condições para que mais pessoas tenham acesso à saúde de qualidade mostra-se cada vez mais convergente no país.

“Inclui dar maior ênfase à atenção primária de saúde, racionalizar despesas, cortar custos, evitar desperdícios, avaliar de forma mais rigorosa a incorporação de tecnologias e adotar novos modelos de remuneração baseados na geração de valor para os pacientes – na forma de melhores resultados e desfechos clínicos”, destacou a diretora da FenaSaúde.

Também participaram do painel: Andrey Freitas, coordenador geral da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça; Lenise Barcellos, chefe de gabinete da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); e Emmanuel Lacerda, gerente executivo da Unidade de Saúde e Segurança na Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O ministro interino da Saúde, João Gabbardo dos Reis, fez a palestra de abertura do evento.

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