Sharecare apresenta 5 maneiras de inovação tecnológica para contribuir com a gestão de saúde

Ideia é buscar soluções que otimizem processos e promovam a competitividade

O total de beneficiários de planos de saúde diminuiu 0,3% entre julho de 2018 e o mesmo mês de 2019. O índice parece baixo, mas representa 133,3 mil vínculos. O motivo é o mesmo desde 2014: a crise. O cenário fez com que fossem perdidos mais de três milhões de usuários desde então. Como mudar o cenário? A resposta é: por meio da inovação tecnológica.

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A ideia é buscar soluções que otimizem a gestão em saúde. Para fazer isso, a inovação é o caminho necessário. Essa é uma forma de atentar às modificações ocorridas no mercado, conquistar competitividade, aumentar a produtividade da equipe e a administração financeira da operadora.

Como a tecnologia pode ser um diferencial para o negócio? De que forma a gestão de saúde é aperfeiçoada com a inovação e a implementação de ferramentas? A Sharecare elaborou 5 maneiras de alcançar esse propósito, confira:

1. Aumento da segurança das informações

Os pacientes têm direito a manter seus dados confidenciais — e essa é uma exigência da legislação, especialmente com a entrada em vigor da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Por isso, é preciso contar com um sistema que armazene os dados com recursos de criptografia.

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Essa ferramenta torna os dados inelegíveis para pessoas não autorizadas. Por isso, ainda que haja uma invasão ao sistema, as informações permanecem protegidas. Para uma operadora de saúde, isso representa confiabilidade e vantagem competitiva.

Por meio dos dados, você descobre informações que ajudam a implementar programas de medicina preventiva e preditiva. Junto a ferramentas de inteligência artificial, big data e internet das coisas (IoT), o foco deixa de ser a doença e se torna a prevenção.

Isso porque há melhoria do gerenciamento de risco. Com dados centralizados e processos definidos, a operadora tem acesso a números mais precisos, que direcionam as ações. O resultado é o aumento da eficiência e a redução de custos, porque você identifica o que faz a diferença para o contexto do plano de saúde.

Em outras palavras, é estabelecida uma gestão mais estratégica, que permite coletar informações seguras e que fornecem uma visão completa da empresa, podendo ser feita em nível macro ou micro. Mas o que isso tem a ver com segurança da informação? Tudo! Com uma solução adequada, as informações são mantidas preservadas, especialmente se a plataforma funcionar em nuvem. Essa tecnologia protege os dados, trabalha com criptografia e outros recursos de proteção.

Além disso, o sistema é acessado a partir de qualquer dispositivo com internet. Com isso, há um controle rigoroso no acesso a programas, aplicações, rede e arquivos de dados. Mais que a preservação contra invasores, também evita que os dados sejam vazados ou alterados.

Portanto, a prática traz benefícios à confiabilidade e eficiência da gestão. Ainda evita prejuízos derivados da falta de segurança. Para se ter uma ideia, o Brasil é o 4º país no volume de informações vazadas devido a incidentes relativos a vazamentos e invasões maliciosas a sistemas.

Cada um deles gerou 26.523 registros de informação divulgados. O resultado é um prejuízo de 1,35 milhão de dólares por episódio e de 69 dólares por registro. Assim, fica claro que, mais que voltar as ações para o cuidado com o beneficiário, a operadora é protegida de perdas financeiras.

2. Eficiência na gestão

Em tempos de inovação tecnológica, a eficiência na gestão é um dos pontos principais. Para alcançar esse propósito, é necessário contar com softwares, que unificam os dados e fornecem relatórios precisos.

A TI é um dos aspectos cruciais para otimizar os processos, reduzir custos e organizar as informações. Como consequência, há mais chance de se alcançar os objetivos traçados, conforme estabelecido no planejamento estratégico.

Um exemplo simples é o uso do CRM, software de gestão do relacionamento com os clientes. Com essa ferramenta, as informações dos usuários são registradas de forma integrada e organizada. Você percebe, por exemplo, quem tem um uso mais massivo do plano de saúde, identifica potenciais desperdícios e antecipa necessidades.

Com um sistema de gestão empresarial (ERP), fica mais fácil saber como estão as finanças do negócio, o pagamento de parceiros, possíveis inadimplências dos beneficiários e mais. Ainda, é possível otimizar o agendamento online de procedimentos e consultas e até o gerenciamento de mídias sociais.

Os sistemas tecnológicos de inovação, portanto, otimizam as rotinas importantes, padronizam tarefas e processos. Outros benefícios alcançados são:

  • controle dos processos, com identificação de problemas recorrentes e possibilidade de revisão dos contratos, conforme o perfil dos beneficiários;
  • desenvolvimento de ações específicas por grupo de clientes, com maior facilidade de comunicação e iniciativas que ajudam a informar e esclarecer os usuários;
  • planejamento realista dos custos para melhorar a negociação com clínicas, hospitais, laboratórios e médicos e evitar imprevistos. Desse modo, você define cláusulas importantes para os contratos e limites para a cobrança do tipo fee for service;
  • padronização de processos, desde o credenciamento de médicos até o atendimento de pontos de assistência ao beneficiário. Ainda há agilização das operações e melhoria dos fluxos de gestão;
  • alinhamento do gerenciamento comercial à estratégia da operadora para equilibrar a relação entre entradas e saídas de beneficiários. Por exemplo, o sistema impede a realização de pagamentos indevidos nos comissionamentos;
  • verificação de cumprimento das regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), com possibilidade de aperfeiçoar os índices de desempenho (IDSS). Com isso, há melhoria dos indicadores de qualidade;
  • centralização das informações, com facilidade de acesso e simplificação das tomadas de decisão.

3. Crescimento do controle financeiro

As operadoras de saúde precisam ter resultados contínuos, a fim de cumprir as garantias exigidas pela ANS. Cuidar da gestão financeira, portanto, é um dos aspectos primordiais.

A prática deve ser executada sem se esquecer a qualidade assistencial. Como trilhar um caminho sustentável? Novamente, a inovação tecnológica contribui para os resultados. Com um sistema adequado, você tem acesso a dados precisos de receitas e despesas, entre outros fatores.

Com um banco de dados alimentado por inteligência artificial, por exemplo, você ainda acompanha os processos adotados por profissionais da saúde. A partir disso, é possível criar manuais de procedimentos médicos, sistemas de bônus por eficiência e o que mais achar necessário para ajudar a operadora a crescer.

Existem várias soluções que contribuem para um bom controle financeiro. Algumas disponíveis no mercado são:

  • MV Operadoras de Saúde: facilita o controle dos processos financeiros, gerenciais e administrativos para simplificar a gestão de contratos e beneficiários, processamentos e auditorias de contas, atividades comerciais e mais;
  • ERP Pirâmide, da Procenge: trabalha com o controle financeiro e de sinistralidade, atendimento das exigências da ANS e melhoria da gestão;
  • SoftExpert: padroniza os processos de gerenciamento e conformidade, reduz as atividades manuais e contribui para o aumento da produtividade e redução de custos;
  • Saúde – TOTVS: integra as informações e processos por meio da interoperabilidade, além de controlar custos e padronizar atividades.

Para implementar alguma dessas soluções, é preciso entrar em contato com a empresa e fazer uma mudança cultural na operadora. Os colaboradores devem mudar sua mentalidade para aproveitaram o potencial máximo. Ainda, é preciso treiná-los para utilizarem as ferramentas.

4. Redução de desperdícios e fraudes

Um dos maiores problemas dos planos de saúde são as fraudes e os procedimentos desnecessários. Para você ter uma ideia, o impacto é de R$20 bilhões por ano, com perdas equivalentes a 15% das despesas assistenciais. Do total, R$11 bilhões foram gastos com hospital e o restante com exames.

Essas duas variáveis são um dos principais gargalos enfrentados na gestão. Elas aumentam a taxa de sinistralidade devido ao alto número de procedimentos solicitados. No entanto, é possível reverter o cenário.

Além de trabalhar a conscientização dos colaboradores, investir na assistência primária e contar com uma equipe parceira, é preciso contar com soluções voltadas para a saúde. A ideia é implementar a inovação tecnológica a partir da gestão integrada.

Por exemplo, por meio de uma plataforma que identifica grupos de risco, é possível tomar decisões acertadas, que contribuem para a melhoria da saúde dessa população. Para a gestão de crônicos, por exemplo, os dados permitem diminuir as complicações de doenças já instaladas.

5. Diminuição das reinternações

Você sabia que 10,55% dos pacientes voltam a se internar depois de 30 dias? Esse é outro fator que pode ser aprimorado com a inovação tecnológica. Com uma plataforma especializada, você oferece um atendimento integrado, com foco na saúde digital e humanizada.

Esse objetivo pode ser alcançado com inteligência artificial e outros recursos tecnológicos de inovação. Com esses sistemas, você recebe os dados em tempo real e tem uma base maior para tomar decisões.

Você ainda pode investir na telemedicina. Dados de um projeto demonstram que os custos de atendimento reduziram 27% com essa prática e as hospitalizações diminuíram 45%. Assim, você consegue alcançar um patamar diferenciado.

Outro fator que interfere de maneira positiva são os apps. Com eles, o beneficiário cuida mais da saúde e você pode coletar dados sobre seus hábitos. Desse modo, cria ações acertadas para fazer um bom gerenciamento de risco.

Como você viu, as inovações tecnológicas permitem alcançar vários benefícios — basta usar os recursos de forma adequada. Sempre foque a saúde integrada, com acesso fácil aos dados. Assim, você toma decisões melhores e financeiramente sustentável para a operadora.

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