Fundos de pensão pagam R$ 60 bilhões por ano a 850 mil aposentados

Em Fortaleza, o presidente da Abrapp, Luís Ricardo Martins disse que fundos cumprem missão de proteger o trabalhador e têm recursos para investimentos de longo prazo

O presidente da Abrapp (associação que representa os fundos de pensão), Luís Ricardo Martins, disse em Fortaleza que as entidades fechadas de previdência complementar vivem um momento especial, com uma janela de oportunidades criada pela solidez do sistema e pela reforma da Previdência. Ele lembrou que essas entidades já acumulam patrimônio superior a R$ 900 bilhões, pagam anualmente R$ 60 bilhões a 850 mil aposentados e têm nível de solvência de 100%, superior ao de países como os Estados Unidos.

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C Josias & Ferrer no JRS

As afirmações foram feitas durante o 26º Seminário de Investimentos e Benefícios, realizado em Fortaleza pela Capef (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste no Brasil), no auditório do BNB.

Na avaliação de Luís Ricardo Martins, os fundos de pensão estão no atual estágio de excelência graças à atuação de entidades como a Capef: “Exemplos como esse são fundamentais para que o sistema alcance seu elevado nível de solidez e rentabilidade. O Nordeste tem sido fundamental nesse processo e a Capef, com sua tradição de mais de 50 anos de atuação, é uma comprovação dessa realidade, com patrimônio de R$ 5 bilhões, atendimento a 3 mil pessoas e índice de retenção de 97%”.

Dessa forma, recorda o presidente da Abrapp, as entidades fechadas de previdência complementar cumprem fielmente sua maior missão, que é dar proteção social ao trabalhador. Além disso, estão preparadas também para dar suporte do ponto de vista macroeconômico: “Somos investidores vocacionados para o longo prazo e, nesse papel único na realidade atual do Brasil, podemos dar apoio ao crescimento sustentável com aportes em infraestrutura de que tanto o País precisa”.

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