Viva Previdência fecha 2019 com rentabilidades de 14,51% e 19,34%

Aplicação estratégica em títulos vinculados à inflação e em ações resultou em ganhos expressivos para os planos da fundação, bem acima da meta atuarial

Os planos administrados pela Fundação Viva de Previdência, entidade fechada de previdência complementar, voltaram a ter resultados extremamente positivos em 2019, superando de longe a meta atuarial e as principais aplicações no mercado financeiro. As estratégias de investimentos adotadas pela Viva no ano passado permitiram uma rentabilidade dos planos Geaprev e Vivaprev de, respectivamente, 19,34% e 14,51%, ante uma inflação pelo IPCA no ano de 4,31%.

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O Vivaprev, principal plano da Viva, com cerca de 49 mil participantes, tinha como meta atuarial para o ano 8,72%. Já para o Geaprev, mais novo, que possui aproximadamente mil participantes, a fundação estipulou a meta de 8,86%, mas o ganho em ambos os planos foi bem superior. Para se ter uma ideia, investimentos tradicionais, como a caderneta de poupança e aqueles atrelados ao CDI (taxa de juros) renderam no ano passado apenas 4,26% e 5,96% respectivamente.

As posições dos títulos públicos vinculados à inflação (NTN – Notas do Tesouro Nacional) e da alocação em bolsa de valores (ações) foram os principais responsáveis pelos ganhos dos planos da Viva Previdência. Com isso, a fundação manteve o longo histórico de resultados expressivos nos últimos anos.

O Vivaprev, atualmente com patrimônio de R$ 2,8 bilhões, obteve em 2017 rentabilidade de 16,44%, ante uma meta de 5,89%. Em 2018, mais um ótimo resultado, o plano rendeu 12,55%, para uma meta de 7,31%.

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O GEAPREV, por sua vez, entre 2017 e 2018, também obteve resultados acima das metas atuariais. No primeiro ano desse período, o plano alcançou 14,05% de rentabilidade, com meta de 6,15%. Em 2018, o resultado foi superior, rendendo 14,46%, para uma meta de 7,57%.

“Os excelentes resultados obtidos pela Viva nos últimos anos e, em particular, em 2019, demonstram a adequada administração dos recursos dos nossos participantes e assistidos. Importante destacar que a gestão das políticas de investimentos dos nossos planos é executada de forma colegiada pela diretoria executiva, com suporte de comitê especializado”, afirma o diretor de Administração e Finanças da Viva, Júlio César Alves Vieira.

Para 2020, a fundação alterou sua política de investimentos em função da queda da taxa de juros, com a Selic atualmente em 4,5% ao ano, menor nível da história, o que torna menos atraente as aplicações em renda fixa. Neste ano, a política de investimentos, aprovada no final do ano passado, pelo Conselho Deliberativo, prevê alocação indicativa de 70% em renda fixa e 22% em ações e, complementarmente, 8% em fundos de investimentos diversificados, com o objetivo de superar os indicadores referenciais.

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