Busca de parceiros para áreas de seguros da Caixa está andando

Banco já formalizou seis joint-ventures com grupos privados

A crise causada pelo coronavírus não paralisou completamente os processos de vendas de ativos e de parcerias da Caixa, afirmou o presidente do banco, Pedro Guimarães, em ‘live’ do Valor Econômico nesta sexta-feira. ‘Os processos de ‘joint-venture’ de seguros e cartões estão andando’, disse.

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Na área de seguros, a Caixa já formalizou seis joint-ventures com grupos privados. ‘Isso representa R$ 10 bilhões a mais no resultado, não no lucro, mas na receita’, afirmou o executivo.

Em relação à uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da Caixa Seguridade, ‘só abriremos o capital com um mercado que pague um preço que seja o valor justo’. Para Guimarães, ‘com a bolsa a 70 mil pontos, certamente não é o que tínhamos há um tempo atrás, quando ela estava a 120 mil pontos’.

O aplicativo de carteira digital do banco, o Caixa Pay, segundo Guimarães, saiu de 1,5 milhão de pessoas cadastradas para mais de 40 milhões na esteira do programa de auxílio emergencial. ‘Antes, não tínhamos plataforma digital tão desenvolvida. E agora temos milhões de novos clientes.’

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Guimarães reforçou a necessidade de ampliar a presença do banco pelo país . Ele afirmou que o banco estará presente em 100% dos municípios brasileiros, por meio de agências e correspondentes. A instituição, segundo o executivo, planeja expansão de 30 agências e 700 lotéricas.

‘Este momento [de crise] mostra a necessidade de capilaridade. Atingimos 98% da população alvo com o benefício [emergencial] agora’, ponderou. ‘Tem um percentual, embora pequeno, que não atingimos porque não têm celular, acesso a internet, e essa capilaridade da Caixa é fundamental.’

Conforme Guimarães, a rede da Caixa conta com apoio do atendimento de 3 mil lotéricas, que complementam a rede de agências.

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