Os desafios enfrentados pelo setor de seguros devido ao Covid-19
Publicação afirma que a indústria de seguros sairá vencedora
A empresa internacional de consultoria Willis Towers Watson publicou recentemente uma atualização da “Insurance Marketplace Realities Spring”, que aborda os desafios enfrentados pelos diferentes segmentos do setor de seguros devido ao Covid-19. A publicação afirma que a indústria de seguros sairá vencedora.
E que apesar do setor nunca ter pretendido ser a resposta para todos os problemas, – porque para a maioria dos contratos as pandemias não são cobertas -, incontáveis eventos associados à pandemia serão indenizados e muitos bilhões de dólares serão transferidos das seguradoras para os seus clientes.
A avaliação da prestigiada consultoria prossegue dizendo que no momento em que governos e empresários buscarem meios para mitigar crises como esta no futuro, a indústria de seguros será um participante-chave nesse diálogo.
O presidente da CNseg, Marcio Coriolano também acredita na resiliência do setor segurador brasileiro e confere à tecnologia um importante papel nesse sentido. Segundo ele, “a tecnologia se espalhou pelas empresas de seguros de uma forma geral, com a disponibilização de canais digitais como aplicativos, chats, grupos de conversas, atendimento online 24h por dia, entre outras, que estão mudando radicalmente a experiência do consumidor. Todos os agentes de atendimento têm mantido contato remoto por meio das mais diferentes ferramentas digitais, que oferecem, ao mesmo tempo, comodidade, agilidade e segurança ao consumidor. Isso vai desde o processo de contratação de coberturas até o apoio ao cliente, no caso de pedido de indenizações. Muitos são os exemplos recentes de prestação de serviços remotos por parte das seguradoras. Além disso, vale lembrar que a telemedicina tem beneficiado clientes dos planos de saúde ao mitigar os riscos de contágio, diminuir a sobrecarga nos hospitais e promovendo a troca de informações entre equipes médicas, paciente e sua família, acelerando diagnósticos e permitindo monitoramento à distância.”
