Seguro para celulares cresce na pandemia

De acordo com a FenSeg, os consumidores estão percebendo que o smartphone se tornou um item de primeira necessidade

O Globo conta que o mercado de seguros para celular, que já registrou crescimento de 35% nos primeiros quatro meses deste ano, tende a ganhar ainda mais fôlego com a crise gerada pela pandemia do coronavírus. De acordo com a Federação de Seguros Gerais (FenSeg), vem aumentando a percepção entre os consumidores de que o smartphone está se tornando cada vez mais um item de primeira necessidade. Prova disso é que, desde que começou o isolamento social, em meados de março, as vendas por proteção pela internet já aumentaram cerca de 90%.

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De olho nesses números, a Samsung lança hoje seu programa de seguros para celulares, chamado de Care+. “A Samsung é a primeira fabricante a disponibilizar ao consumidor brasileiro um programa proprietário de seguro para smartphones contra roubo, danos acidentais e tela quebrada”, disse Bruno Costa, gerente sênior de conteúdos e serviços para a área de dispositivos móveis da Samsung Brasil.

O potencial de crescimento no setor é grande, avalia Luis Reis, presidente da Comissão de Seguros de Garantia Estendida e Afinidades da FenSeg. No ano passado, cerca de 15% dos 45 milhões de celulares vendidos no Brasil foram cobertos por seguro contra roubo, furto e danos acidentais.

“A demanda por seguro de celular vem aumentando e deve crescer ainda mais forte após a pandemia. Isso porque as pessoas vêm percebendo que o smartphone é um item cada vez mais essencial com o crescimento das videoconferências e até da telemedicina. Mesmo com a incerteza macroeconômica, o desejo das pessoas em proteger o celular vai continuar”, avaliou Reis.

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Costa, da Samsung, destacou que neste primeiro momento, a fabricante vai oferecer quatro tipos de seguros para o celular, como o de garantia estendida, roubo e/ou furto qualificado, quebra acidental nos aparelhos e uma versão chamada Combo, que inclui roubo e/ou furto qualificado e quebra acidental.

“No primeiro ano, o nosso programa de seguro vai permitir até dois eventos por ano. O mercado tem um potencial grande de crescimento”, explicou Costa, lembrando que é a própria fabricante que cuida da gestão, atendimento e reparo do programa.

Mas contratar um seguro para celular exige atenção. Segundo a FenSeg, o prêmio individual (custo da apólice) varia de 15% a 25% do valor do smartphone. Esse tipo de seguro possui uma franquia obrigatória, da ordem de 20% do valor do aparelho. A estimativa é que a arrecadação anual em prêmios seja de R$ 1,5 bilhão. Segundo Reis, da FenSeg, o seguro para celular é um dos que mais crescem:

A pandemia acelerou a venda online de seguros. Antes a internet era apenas uma tendência, mas hoje se tornou um canal importante. O mais importante antes de fazer um seguro é entender qual tipo de cobertura está sendo contratada.

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