Previdência privada: entenda quando contratar, quanto investir e qual plano escolher

Executiva da Porto Seguro dá dicas para quem pretende aderir à ferramenta

Fernanda Pasquarelli, é Diretora da Porto Seguro Vida Previdência e Investimentos na sede da empresa em São Paulo. Foto: Fernando Martinho

Embora os planos de previdência privada sejam lembrados muitas vezes como um investimento complementar aos benefícios pagos pelo INSS, as vantagens proporcionadas pela ferramenta vão além do complemento à aposentadoria. É o que diz Fernanda Pasquarelli, diretora de Vida e Previdência da Porto Seguro.

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Segundo a executiva, ao investir em um plano de previdência, as pessoas conseguem manter no futuro tudo o que conquistaram ao longo da vida. “Elas ainda podem realizar projetos pessoais, como um intercâmbio ou a compra de um imóvel, por exemplo”, reforça.

Outra vantagem proporcionada pelos planos de previdência privada é a possibilidade de incluir coberturas de seguros em casos de invalidez e falecimento e pensões ao cônjuge, aos filhos menores ou por um prazo determinado até que a família possa se reequilibrar financeiramente.

Fernanda lista algumas dicas para auxiliar quem pretende contratar um plano de previdência complementar.

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Quando investir: embora não exista idade certa para o início das contribuições, o ideal é que isso seja feito o quanto antes. “Quanto mais cedo se contratar uma previdência privada individual, maior será a reserva acumulada lá na frente e com menos esforço, pois as aplicações serão diluídas no tempo” afirma.

Quanto acumular para o futuro: um exemplo de como é importante começar cedo é quando o cliente contrata um plano aos 20 anos de idade. Com R$ 200 por mês, ele terá acumulado em torno de R$ 500 mil quando chegar aos 65 anos. Já quem tem 30 anos de idade precisará aplicar R$ 375 mensais para alcançar a marca de meio milhão de reais na mesma faixa-etária. Isso considerando uma rentabilidade conservadora de 6% ao ano e sem aportes extras.

Quanto aplicar: um plano de previdência privada permite que seu contratante contribua mensalmente a partir de R$ 100, valor que pode aumentar de acordo com a renda e com o planejamento do investidor. Mas também é possível realizar aportes em qualquer momento, no valor que quiser. Aportes são importantes principalmente quando a pessoa começou a investir mais tarde. Ela terá condições de recuperar o que não investiu antes. Uma dica da executiva é aproveitar parte do 13º salário e da Participação nos Lucros para planejar seu futuro financeiro.

Qual plano escolher: na modalidade PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), o cliente consegue deduzir as contribuições em até 12% da sua renda bruta anual. Nestes casos, o plano funciona como um adiamento do imposto, pois na hora de fazer um resgate ou receber a renda haverá a cobrança do IR. Portanto, a dica é reaplicar no próprio plano os valores a mais da restituição ou do pagamento a menos de IR. Já a modalidade VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é mais adequada para quem declara Imposto de Renda no modelo simplificado. “Embora não seja dedutível do imposto de renda, a tributação sobre o valor de resgate ou de recebimento do benefício será apenas sobre o rendimento acumulado”, conclui Fernanda Pasquarelli.

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