Gente Seguradora promove live que traz otimismo aos corretores de Auto

Com a presença de dois experientes corretores de seguros, debate online prevê o corretor assumindo o perfil de consultor junto aos segurados

O seguro de Automóvel permanecerá sólido por muito tempo ainda. No Brasil, ele tem muito a crescer. Na mesma esteira, o corretor de seguros de Auto não terá a atividade esvaziada tão cedo. Ele sempre será um consultor. Além de apólices, ele é a pessoa que entende de marcas de carro, de mecânica, de chapeação e pintura, de vendas de veículos, de chão de oficina, ou seja, tem conhecimentos e aptidões inexistentes em plataformas digitais automáticas. A diferença é que cada vez mais esse profissional vai assumir o papel de consultor, abandonando o viés de vendedor de apólices.

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Esses vaticínios tiveram destaque na 15ª Live da Gente Seguradora, realizada no final de tarde da última sexta-feira, 10, através da conta da empresa no Instagram. Mediada pelo diretor da companhia, Marcelo Wais, a conversa contou como convidados os corretores de seguros Paulo N Furst, da Belfaactus Corretora, do Vale do Taquari-RS, e Luiz H. Durek, da Volvo Corretora, de Curitiba-PR. Os três participantes se mostraram alinhados quanto ao entendimento de que o seguro de automóvel e, por extensão, as atividades do corretor de seguros, passam por alterações sensíveis neste momento, por conta do avanço das tecnologias e pela mudança de perfil do consumidor, que está bastante interessado na proteção da vida e saúde que no seguro do patrimônio, em razão das incertezas da pandemia do coronavírus. Os três especialistas entendem essas modificações como uma oportunidade de crescimento para o setor de seguros.

O nome que a equipe da Gente Seguradora deu à live foi Seguro de Automóveis: Oportunidade ou roubada? E durante o debate ficou evidenciada que a resposta à pergunta central era Oportunidade. Furst declarou que, desde o começo da carreira dele, em 1985, se ouvia a ameaça de que o seguro de Auto iria acabar no futuro próximo. Ele destacou que o discurso semelhante que retornou durante a pandemia não irá se confirmar.

“O seguro de Auto é uma porta de entrada para negociar com o cliente outras modalidades, como empresarial, vida, residencial, etc. Dessa forma, a modalidade está é, sim, evoluindo. Não existe somente a venda direta. Hoje, há venda através do Instagram e do Facebook. É uma questão de atuar nos três canais”, detalhou o diretor da Belfaactus. “O seguro de Auto paga a conta da corretora. Na Europa, ele segue em alta”, complementou, ao ressaltar que o corretor será sempre um consultor, uma pessoa preparada para aconselhar o cliente. “As dicas já começam na compra do carro. Além disso, o corretor poderá brigar pelo cliente junto à seguradora, na ocorrência de sinistro. Isso não ocorre numa plataforma de negócios online”.

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Ele assegurou que as vendas digitais facilitaram a vida dos corretores, pois antes delas se gastava muito tempo com o deslocamento. Mas ressaltou que o entrosamento entre corretor e segurado seguirá importante para fidelização e até para novas vendas. Durek revelou posição semelhante na live. “Há muito para crescer no Brasil, comparando-se com outros lugares do mundo. Mudanças já aconteceram, como cálculo em página de internet e aplicativos. Mas é ainda necessária uma consultoria, que é feita pelos corretores, para esclarecer o segurês”, afirmou o executivo da Volvo, ressaltando a importância do papel do corretor de Auto, mesmos nos novos tempos que se avizinham pós-pandemia.

No final de uma hora de comentários bastante pertinentes, os debatedores buscaram responder “qual o papel do corretor no futuro do Seguro Auto”? Argumentando que é difícil deixar claro para os clientes cada detalhe da cobertura de uma apólice num aplicativo de internet, o corretor de seguros cresce como a pessoa indicada para prestar todos os esclarecimentos, seja pessoalmente, seja por telefonema ou mensagem de whatsapp. “O corretor é imprescindível”, sentenciaram os participantes da live.

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