Autoconhecimento, empatia e resiliência são indispensáveis no pós-pandemia

Clube da Pedrinha em Seguros do Rio Grande do Sul promoveu encontro virtual nesta segunda-feira

Com os desafios impostos pela pandemia de coronavírus, todos os profissionais precisaram adaptar-se à uma nova realidade. O tradicional “olho no olho” e o cafezinho deram espaço aos “calls” e uma rotina completamente diferente da que todos estavam acostumados. Por isso, o Clube da Pedrinha em Seguros do Rio Grande do Sul, promoveu uma live no Instagram, nesta segunda-feira (10), com a psicóloga Michele Ruschel. A profissional é especialista em recrutamento e seleção, e, durante a transmissão, ressaltou as competências que serão mais valorizadas com a chegada do que é conhecido como “novo normal”.

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Quem comandou o bate-papo com a convidada foi a presidente da entidade, Suellen Farias. Diversos representantes do mercado gaúcho de seguros e integrantes do Clube da Pedrinha acompanharam os 60 minutos de transmissão. “O intuito é sempre promover interações entre os integrantes do mercado, promover essa reflexão sobre o ‘novo normal’ e aproveito para agradecer a audiência da nossa transmissão”, enfatizou Suellen.

A psicóloga Michele Ruschel enfatizou que as lives e encontros virtuais servem para aproximar e promover a comunicação neste momento de pandemia. “É preciso refletir sobre as competências que serão esperadas pelo mercado neste novo momento. Isso também serve para profissionais em desenvolvimento. A pandemia revelou quais profissionais sabem lidar com o imprevisto, quem consegue ser flexível e como as pessoas trabalham diante das adversidades”, revelou. “É preciso adaptar-se ao home office e contar com as tecnologias à favor as pessoas. Todos precisaram reinventar-se e isso será muito levado em considerações em processos de seleção”, resumiu a também professora universitária.

Michele destacou a empatia como uma das principais competências emocionais requeridas pelos profissionais durante e no pós-pandemia. “No caso de seleções profissionais os testes de perfil e personalidade passam a ter uma importância evidenciada. As experiências pessoais e profissionais com a doença também serão levadas em consideração em processos de seleção. Competências e habilidades são itens desenvolviveis e basta querer para conseguir conciliar aquilo que se tem, aquilo que se pode e aquilo que esperam de mim”, completa.

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Para a especialista também são indispensáveis o desenvolvimento da inteligência emocional, da resiliência e da pró-atividade. “É preciso preparar-se para ser diferenciado no mercado, independente daquilo que acontecer. O autoconhecimento e o autodesenvolvimento são ainda mais importantes neste contexto. Pedir feedbacks para pessoas próximas pode ser uma excelente alternativa para iniciar este processo”, finaliza ao citar o contexto de adaptação ao momento atravessado pela sociedade e considerar ideal que se chegue a um modelo híbrido, que combine virtual e presencial.

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