Cresce adesão aos seguros para empresas no Rio Grande do Sul durante o 1º semestre

Produtos financeiros também destacaram-se no comparativo com o mesmo período de 2019

Mesmo diante de um cenário de pandemia durante boa parte do 1º semestre, a Mapfre, uma das maiores companhias de prestação de serviços nos mercados segurador, financeiro e de assistência do mundo, registrou crescimento em algumas de suas linhas de negócio no Rio Grande do Sul em comparação ao mesmo período de 2019. Os destaques ficaram por conta dos seguros para empresas (+37%) e os produtos financeiros (+20%). Seguros massificados tradicionais (+5%) e para o agronegócio (+2,88%) também apresentaram bom desempenho, mas próximos da estabilidade.

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Icatu Seguros no JRS

Para Guilherme Bini, diretor da Mapfre para o estado, os seguros se mostraram um instrumento ainda mais eficaz na manutenção do padrão de vida das famílias da região, na proteção de bens e melhoria das condições financeiras. “Muitas pessoas tiveram suas rendas impactadas pela crise do novo coronavírus, seja devido à queda no movimento em seus empreendimentos ou até mesmo ao desemprego. Porém, numa fase de crise sanitária global, muitas delas passaram a ter um novo olhar sobre os seguros e seus produtos derivados, pois compreenderam que eles proporcionam a manutenção do patrimônio e proteção a uma série de adversidades”, comenta o executivo.

Retomada Econômica

A Mapfre iniciou a retomada de suas atividades presenciais de forma gradual e responsável a partir do dia 1º de junho, sendo com o primeiro grupo formado por executivos da alta gestão. Ainda que seja considerada como atividade essencial, as operações da companhia têm seguido a retomada de acordo com as orientações dos governos locais.

Todavia, a companhia já tem registrado números ainda mais positivos no Rio Grande do Sul somente no acumulado de julho e agosto. Os seguros empresarial/Property (+67%), agrícola (+53%) e massificados tradicionais (+17%) registraram aumento na contratação dos produtos.

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De acordo com Bini, por enquanto, as quedas nas taxas de juros têm sido um incentivo adicional na comercialização de seguros. “O Banco Central continua com sua política monetária acomodatícia para estimular a economia, aproveitando as baixas expectativas de inflação. As quedas nas taxas de juros são tentativas de atenuar o efeito negativo da contração do PIB e, sob o aspecto do mercado segurador, têm aberto possibilidade de oferecermos os mesmos produtos de qualidade a preços mais atrativos”, informa.

Ainda segundo o diretor da Mapfre, a tendência é que o consumidor continue a adotar um perfil mais preventivo e direcionado à sua proteção, de sua família e da sociedade, abrindo mais possibilidades para que a companhia amplie a cultura do seguro. “Estamos entendendo cada vez mais as demandas provenientes dos ‘novos consumidores’ e, a partir dessa compreensão, torna-se ainda mais importante difundirmos na região de forma educativa a cultura do seguro, pois, obviamente, uma população mais consciente das suas necessidades de proteção contrata mais apólices”, conclui.

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