Corretoras de seguros brasileiras tem crescimento de 8% em suas receitas, segundo estudo

De acordo com levantamento realizado pela startup Klooks, corretoras de Minas Gerais possuem as maiores margens de lucro;

Apesar dos impactos negativos na economia, causados pela pandemia mundial, alguns setores se mantiveram aquecidos e cresceram durante a crise, como é o caso das corretoras de seguros. Segundo levantamento realizado pela Klooks – startup de big data especializada em inteligência artificial e que possui a maior base de demonstrativos financeiros do país – o setor teve crescimento médio de 8,3% em sua receita e margem de lucro de 11,5%.

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Para o estudo, a empresa mapeou as principais empresas do segmento atuando no mercado brasileiro e realizou um balanço, com base nos demonstrativos financeiros de mais de 50 companhias, utilizando big data. “A pandemia mundial não impactou o crescimento do setor e criou condições para uma consolidação do mercado”, comenta Alexandre Abu-Jamra, CEO e fundador da Klooks. “Com base nos demonstrativos financeiros, podemos entender como o setor está se comportando e quais são as perspectivas para o futuro do mercado de seguros no Brasil”, comenta Alexandre Abu-Jamra, CEO e fundador da Klooks.

Segundo o estudo, as corretoras de seguros de Minas Gerais são as que possuem as margens mais altas do país, chegando a 50% de lucro. O estudo aponta também crescimento de 40% para as redes/franquias de seguros e ressalta a importância de uma estrutura comercial eficiente: “Bancos utilizam sua rede comercial para distribuição de seguros e isso faz suas corretoras possuírem margens muito superiores”.

Na análise, corretoras de seguros que fazem parte de grandes conglomerados bancários, consagram-se como os maiores players do mercado, destaque para a BB Corretora, com receitas na casa de R$ 3 bi; seguida pela Itaú Corretora (R$ 828 mi); e a Wiz (R$ 681 mi). A Qualicorp é o único player independente com destaque, com R$ 2 bi de receitas anuais.

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“O ano foi desafiador para diversos mercados, mas o setor de seguros conseguiu manter-se aquecido, seja pelas movimentações financeiras e fusão de corretoras, ou pelo crescimento orgânico de algumas instituições”, comenta Alexandre Abu-Jamra, CEO e fundador da Klooks. “O mercado de corretagem de seguros no Brasil é extremamente fragmentado e repleto de desafios, as corretoras que conseguirem acertar a estrutura de distribuição de seus serviços serão altamente premiadas”, conclui Alexandre.

Startup ajuda empresas com dados e análises de mercado

A Klooks nasceu em 2012 com a proposta de mapear demonstrativos financeiros de empresas de capital fechado públicos na internet. Desde então, a startup já conquistou importantes clientes, como as empresas Standard & Poor’s, Moody’s Analytics, Lexis Nexis, entre outros.

A empresa reúne a maior base de demonstrativos financeiros do país, com mais de 35 mil CNPJs sendo constantemente monitorados. Nos últimos anos, recebeu investimento da Porto Seguro e da Plug and Play Tech Center (fundo do Vale do Silício) e entre seus principais produtos estão: demonstrativos financeiros de capital fechado, análises automáticas de benchmarks e pares de mercado, automação do planilhamento de balanços, geração de leads qualificados para prospecção PJ e estudos de inteligência de mercado.

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