A nova revolução tecnológica do 5G

Publicação da CNseg aborda como a quinta geração de telefonia móvel vai impactar os negócios, inclusive os seguros

Os impactos na vida das pessoas, empresas e governos produzidos pela quinta geração de telefonia móvel (5G) serão extraordinários e profundos e, por isso mesmo, razão da escolha do tema como matéria de capa da nova edição da Revista de Seguros (nº 915). Com edital de licitação previsto para o primeiro semestre de 2021 e incremento de mais US$ 100 bilhões ao PIB em 10 anos, o 5G tornará pelo menos dez vezes mais rápido o acesso à internet, assegurando a massificação do acesso à informação de última geração e sua incorporação à rotina de empresas. Um mundo novo, incluindo realidade aumentada, cirurgias remotas, drones e robôs com uso ampliado, materialização de cidades inteligentes, estará em construção nos próximos anos.

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Para os seguros, o 5G permitirá mais saltos no processo de transformação digital, com ganhos de eficiência operacional nos próximos anos, englobando desde a liquidação mais célere de sinistros à mitigação de riscos com equipamentos interligados a bens segurados por meio da Internet das Coisas (IoT), que ganhará mais escala, significando novos desafios para as seguradoras, dado o aumento dos riscos cibernéticos.

A análise setorial é outro tema relevante destacado nessa edição. Lideranças do setor de seguros avaliam os efeitos do choque produzido pela pandemia do novo coronavírus e as perspectivas para 2021. São treze líderes – Presidentes da CNseg e de suas quatro Federações integrantes – FenSeg, FenaSaúde, FenaCap, FenaPrevi -, além dos oito dirigentes dos Sindicatos das Seguradoras. “Apresentamos um balanço da natureza contracíclica do setor e os próximos cenários quando, espera-se, a vacinação em massa seja capaz de dar mais tranquilidade a todos mais à frente no ano de 2021”, afirma o Presidente Marcio Coriolano, no editorial da publicação.

Além da vacina contra a Covid-19, há outros remédios necessários para a retomada econômica. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) em tramitação no Congresso não é suficiente para os objetivos de aliviar a expansão das despesas obrigatórias, afirma o economista e ex-Diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC), Alexandre Schwartsman, em entrevista exclusiva concedida à Revista de Seguros.

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C Josias & Ferrer no JRS

Outras reformas são necessárias para mitigar o risco fiscal, havendo soluções realistas para o equilíbrio das contas públicas. Um time de economistas de primeira linha, a convite da Revista de Seguros, faz sugestões relevantes para melhorar o ambiente de negócios, sem a espada de déficits públicos com risco de descontrole.

Os leitores podem refletir sobre os benefícios da autonomia do Banco Central, que nunca esteve tão perto de se materializar após a proposta ser aprovada no Senado. O ex-Presidente do Banco Central Armínio Fraga e o ex-Diretor Carlos Thadeu de Freitas avaliam esses benefícios e fazem algumas ressalvas importantes sobre o projeto em análise no Congresso em matéria nessa edição.

Se navegar é preciso nos dias atuais no mundo virtual, pode-se dizer que é fundamental também no mundo real. Até porque não tem havido avanços na navegação fluvial. O Brasil possui 63 mil quilômetros de rios com potencial para transportes, mas desperdiça grande parte desse recurso natural à disposição: apenas 18,6 mil quilômetros (29,5%) são aproveitados para a movimentação de cargas e passageiros. Confira a reportagem sobre o tema.

Por fim, para comemorar os 70 anos de criação da CNseg, a capa da Revista de Seguros traz o selo comemorativo que estará presente em todas as publicações e documentos corporativos da Confederação Nacional das Seguradoras no decorrer de 2021.

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