Trabalho remoto prova sua eficácia para sobrevivência das organizações e proteção das equipes contra a Covid-19

Médico Renato Martins falou sobre sua atuação diária no combate à doença no HC

A transferência das operações para o regime home office foi uma grande medida tomada pelas organizações para sobreviver na pandemia e proteger seus funcionários na avaliação do médico fisiatra Renato Silva Martins. A eficácia do trabalho remoto no controle da contaminação pela Covid-19 foi um dos pontos ressaltados pelo especialista — que atua na linha de frente de combate à doença no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC) — em palestra virtual realizada a convite da Fundação de Previdência Complementar do Estado de São Paulo (Prevcom).

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Durante a live, os colaboradores da entidade puderam ouvir o relato de um profissional envolvido diretamente no tratamento da doença em uma das mais importantes instituições hospitalares do País e obter esclarecimentos sobre sintomas, diagnósticos, providências que devem ser tomadas aos primeiros sinais de contaminação, tratamentos em ambiente hospitalar, a maneira como o coronavírus afeta diversos órgãos dos pacientes e recuperação das sequelas pós-Covid -19.

O fisiatra Renato Martins, que acompanha a evolução de casos desde o surgimento dos primeiros infectados em meados do ano passado, falou também sobre testagem, vacinas e a necessidade de manutenção de regras e protocolos de proteção que não devem ser relaxados mesmo após a vacinação para reduzir o risco de transmissão do vírus.

Segundo o especialista, há boas notícias em relação à recuperação dos problemas decorrentes da doença nos pacientes. Muitos apresentam melhora espontânea, uma parcela precisa de suporte médico e a resposta ao tratamento tem sido positiva. No caso de atletas infectados, por exemplo, há normas e procedimentos específicos a serem seguidos e baterias de exames para que possam retomar os treinos.

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