Case do Guiabolso é finalista no Global Competition Review

Solução do caso envolvendo a fintech e o Bradesco concorre em votação que segue até 3 de março

Um recente caso envolvendo o Guiabolso – plataforma que facilita e melhora a vida financeira das pessoas, através de gestão, produtos e pagamentos, além de ajudar empresas a entrarem no Open Banking – está entre os finalistas de uma das mais reconhecidas premiações internacionais na área de defesa da concorrência. Trata-se do Global Competition Review Awards (GCR Awards), promovido pela GCR. O case concorre na categoria “Behavioural matter of the year – Americas: Creative, strategic and innovative work carried out in a non-merger matter before an enforcer in the Americas”, e é referente à solução da disputa envolvendo a fintech e o Bradesco, cujo desfecho aconteceu recentemente.

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“Esta é a primeira vez que concorremos ao Global Competition Review. O fato do Guiabolso ser um dos finalistas com este case tão emblemático mostra a importância que ele teve para o sistema financeiro e sociedade brasileira”, afirma Thiago Alvarez, fundador e CEO da empresa. A votação do GCR segue até o dia 3 de março.

Entenda o caso

No fim de 2020, o Bradesco firmou um Termo de Compromisso de Cessação (TCC) e pagou uma multa de R$ 23,8 milhões ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O TCC foi celebrado após uma investigação de dois anos da autoridade concorrencial sobre ações potencialmente anticompetitivas do banco que poderiam comprometer o acesso de seus correntistas ao Guiabolso por meio de requisição constante de um segundo fator de autenticação, com um potencial prejuízo ao exercício da atividade econômica pela fintech.

Como parte do compromisso assumido com o CADE, além de se comprometer com o desenvolvimento das interfaces de conexão, o banco também desistiu do processo que havia movido contra o Guiabolso por perda de objeto, junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo.

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Em 20 de janeiro deste ano começou a funcionar a integração entre o Guiabolso e o Bradesco. Desde então, os usuários da fintech que são clientes da instituição bancária podem utilizar o aplicativo sem precisar utilizar o token a cada acesso ou ação realizada, bastando percorrer uma jornada de consentimento no primeiro acesso, que permanece válido por 12 meses.

Este processo de integração foi um importante passo para o Guiabolso, uma vez que a fintech foi uma das primeiras empresas no mercado brasileiro a defender o compartilhamento de dados com segurança.

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