Entidades do Rio de Janeiro explicam a saída das seguradoras do projeto ‘Pátio Legal’

Em transmissão, participantes abordaram necessidade da disseminação da cultura do seguro, da importância do corretor e da superação da pandemia

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Em transmissão ao vivo promovida pelo Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ) e pela Associação Estadual dos Corretores de Seguros do RJ (Aecor-RJ), na última quarta-feira, o presidente do Sindicato das Seguradoras RJ/ES (SindSeg-RJ/ES), Antônio Carlos Costa e o diretor do Sindicato, Ronaldo Vilela, esclareceram as principais questões relacionadas ao fim do projeto ‘Pátio Legal’, bem como seu impacto no mercado segurador.

De acordo com Antônio Carlos, o Pátio Legal, criado em 2005 em uma parceria público-privada entre a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados, de Capitalização e de Previdência Complementar Aberta (Fenaseg), o próprio Sindseg-RJ/ES, Cevera e subsídio das seguradoras, devolveu mais de 300 mil veículos à sociedade fluminense nos últimos 15 anos – em um serviço gratuito, sem privilégio de ser ou não segurado.

“Em 2020, o Estado, mesmo sem arcar com qualquer ônus em sua gestão fez uma licitação e fechou um novo convênio. Não foi uma iniciativa das companhias. No entanto, o programa foi continuado seguindo os mesmos parâmetros e procedimentos, com o nome de Pátio Seguro”, explicou o presidente do Sindseg-RJ/ES.

O bom desempenho do mercado de seguros na pandemia e o empenho do corretor foram destacados por Luiz Mário Rutowitsch, presidente do CCS-RJ, e corroborados por Costa. “O corretor de seguros teve que se transformar num camaleão para se adaptar as novas tendências de informatização dos processos para manter a qualidade. O mercado se portou muito bem diante da pandemia”, sentenciou Rutowitsch.

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Os corretores, de acordo com o presidente do Sindicato, foram muito importantes para este processo. “O corretor teve que se adaptar a novos processos. Foram verdadeiros heróis. Precisaram entender a rotina, o processo, os produtos e ramos de todas as seguradoras. Foi um trabalho de sincronia entre corretores e seguradoras”, destacou Costa, acrescentando que as seguradoras se adaptaram em tempo recorde, utilizando todos os mecanismos digitais para manter o relacionamento tanto com o segurado quanto com o corretor.

Desafio de disseminar a cultura do seguro

Para o presidente da SindSeg RJ-ES, o maior desafio do sindicato é disseminar a cultura do seguro, com campanhas de esclarecimento ao consumidor. “Vamos começar com uma campanha forte sobre as diferenças da proteção veicular e do Seguro de Automóvel. Quando o consumidor tem conhecimento das diferenças, vai sempre optar pelo seguro”, salientou Costa.

O diretor executivo do Sindicato, Ronaldo Vilela, colocou-se à disposição do Clube para troca de informações e esclarecimento de dúvidas e complementou: “Resumidamente, o objetivo do sindicato é cuidar de forma isenta dos interesses das suas associadas, as seguradoras. Nossa entidade tem um foco muito grande na disseminação da cultura do seguro, uma ação relevante para o crescimento do mercado”.

Apoio à familiares

Jayme Torres, diretor da Aecor-RJ, sugeriu a criação de um grupo de ajuda para as famílias de corretores falecidos. “Houve muitas perdas de colegas corretores e muitas vezes os herdeiros não sabem como e com quem resolver assuntos referentes às operações junto às seguradoras. Diante disso, proponho a criação de um grupo para que as seguradoras ajudem as famílias de corretores falecidos, apresentando-os dentro das seguradoras como legítimos sucessores do corretor (a) falecido (a)”, sugeriu Torres, apoiado pelos presidentes do CCS-RJ e do Sindseg-RJ/ES.

Para Marco Aurélio Marques, diretor do CCS-RJ, a live foi bastante esclarecedora para o mercado. “Foi muito importante saber que o Sindicato das Seguradoras está aberto aos corretores, que somos parceiros. O mercado precisa unir todos os seus atores. E o corretor é o principal personagem para a distribuição de seguros para as seguradoras”, pontuou Marques.

O associado e sócio da Santa Bárbara Corretora de Seguros, Joao Paulo de Oliveira Lepper, agradeceu e disse “estar honrado de participar desta live para obter um maior conhecimento da visão das seguradoras, representadas pelo sindicato”.

Rutowitsch agradeceu a participação dos sócios para que o clube tenha essa notoriedade, e solidarizou-se com as famílias que perderam entes para esta pandemia.

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