GPTW revela ranking das 70 melhores empresas para mulheres trabalharem no Brasil

Pesquisa aponta empresas que mais se destacaram em 2021 por políticas e práticas em prol da equidade de gênero e dados das organizações vencedoras

No ano em que completa 25 anos, o Great Place to Work reforça sua missão de “construir uma sociedade melhor, transformando cada organização em um Great Place to Work for all”, e divulga os resultados da 5ª edição do Ranking das Melhores Empresas para a Mulher Trabalhar no Brasil.

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A pesquisa realizada pela GPTW identifica e reconhece as 70 empresas (35 de porte grande e 35 de porte médio), entre as 641 inscritas, que mais se destacaram pelas políticas e práticas em prol da equidade de gênero. Esse número representa 741.665 funcionários.

Nas 70 empresas selecionadas, a média é de 52% funcionários do gênero feminino e 48% masculino (a pesquisa contemplou a opção “outros gêneros”, contudo a representatividade foi menor que 1%), contra 38% de mulheres e 62% de homens, na pesquisa realizada em 2017.

No comparativo com 2017, o número de mulheres na alta liderança se mantém em 26%, em “outras lideranças”, que correspondem a cargos de média gestão, caiu de 49% para 44%, em “outros cargos” houve um crescimento de 45% para 54% e o número de CEOs caiu de 17% para 13%. Já mulheres no conselho de administração, na comparação com 2019 e 2021, caiu de 30% para 28%.

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O ranking aponta os fatores de permanência nas empresas. 48% destacam a oportunidade de crescimento e desenvolvimento, 19% o fato de proporcionar equilíbrio entre a vida profissional e o pessoal, 16% apontam a remuneração e benefícios oferecidos pela empresa, 15% o alinhamento dos valores pessoais com os valores da empresa e 2% o fato de saberem que só serão demitidas em último caso.

Na comparação da remuneração mulheres versus homem, nos cargos de alta liderança, em 2021 foi de -15,79%. Em 2017, no entanto, a distância era maior e registrou -20,22%. Em outros níveis de liderança o porcentual se manteve estável no comparativo 2017 x 2021, com -18,25% e 18,79%, respectivamente.

Entre as afirmativas que os funcionários das premiadas mais concordaram, 98% destacam que as pessoas são bem tratadas independentemente de sua cor ou etnia, 96% que as pessoas são bem tratadas independentemente de sua orientação sexual e idade, 95% que as pessoas são bem tratadas independentemente de seu gênero e 90% tem orgulho de contar a outras pessoas que trabalham na empresa.

“A cada ano, percebemos um tímido avanço na ascensão da mulher no ambiente de trabalho. Tímido, porém, poderoso quando tratamos de equidade de gênero no mundo corporativo. O ano de 2020, no entanto, marcou um retrocesso nessa jornada. A pandemia interrompeu uma tendência de anos no avanço da participação feminina na força de trabalho. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) houve queda de 12% na taxa de ocupação feminina na América Latina no ano passado. Portanto, identificar e reconhecer as empresas que seguem firmes no propósito de promover a igualdade de gênero e estimular a presença e ascensão de mulheres é mais do que um ato simbólico, é uma forma de alertar a sociedade de que não podemos para”, alerta Daniela Diniz, Diretora de Conteúdo e Relações Institucionais do GPTW.

De acordo com a pesquisa, as 10 primeiras do ranking, entre as empresas de grande porte foram:

  1. Mercado Livre.
  2. Dell.
  3. Johnson & Johnson.
  4. Banco Santander (Brasil) S.A.
  5. Banco Bradesco S.A.
  6. Baxter Hospitalar.
  7. Magazine Luiza.
  8. Accenture do Brasil.
  9. Cognizant Brasil.
  10. Itaú Unibanco.

Médio porte estão:

  1. Bristol Myers Squibb.
  2. Stryker Do Brasil.
  3. Resultados Digitais.
  4. Renaissance São Paulo Hotel.
  5. Mastercard.
  6. LEVVO.
  7. GNA – Gás Natural Açu.
  8. Zurich Santander Seguros e Previdência.
  9. Thoughtworks.
  10. Farmarcas.

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