Mercados globais de olho na temporada de balanços e ruídos na política brasileira continuam no radar

Confira análise econômica da Nova Futura Investimentos

As principais bolsas europeias fecharam em alta, puxadas por companhias relacionadas ao setor de commodities. Os temores em relação à variante delta tiveram certo arrefecimento, em virtude de um estudo divulgado pelo Danske Bank sobre a eficácia das vacinas em circulação contra a nova cepa da Covid-19.

Publicidade

Divulgação
Divulgação

Após as quedas inerentes aos receios em torno do avanço da nova variante da Covid-19, o mercado americano teve correção. A Pfizer confirmou que começará as pesquisas em torno da aplicação da terceira dose da vacina, com o objetivo de reforçar a imunização dos vacinados. Além disso, Biden informou em discurso que busca fortalecer as leis antitrustes, com o objetivo de aumentar a competitividade das companhias do país.

Divulgação
Divulgação

No Brasil, antes do feriado, a principal preocupação foi o risco político de acordo com as perspectivas dos investidores. Os ruídos da CPI da Covid-19 fizeram aumentar a percepção de um possível afastamento do governo do Centrão e o desgaste político pode afetar negativamente o calendário de reformas. Quanto aos números de conjuntura econômica, destacou-se o dado de inflação de junho, com alta de 0,53%, ante 0,83% em maio. Em 12 meses, a inflação chegou a 8,35%.

Divulgação
Divulgação

Para hoje (12 de julho)

Na Ásia e na Oceania, os principais indicadores fecharam em alta e acompanharam as altas ocidentais na sexta-feira (09). O corte no compulsório bancário por parte do Banco Central Chinês também contribuiu para a alta nas bolsas do continente.

Publicidade

Divulgação
Divulgação

Os mercados europeus abriram sem direção única, com os investidores receosos em relação à variável delta e à nova temporada de balanços, que tende a trazer bons resultados das companhias. No domingo (11), Lagarde informou que, na próxima reunião, revisará o estímulo monetário que será praticado em 2022.

Divulgação
Divulgação

Nos Estados Unidos, os futuros operam majoritariamente em queda, com os investidores no aguardo dos números dos balanços e os números de inflação que serão publicados amanhã (13). Hoje, a agenda estará relativamente vazia, com foco no discurso de John Williams, membro do Federal Open Market Committee (FOMC) e chefe do Federal Reserve System (FED) de Nova York, e no relatório Wasde, que traz as perspectivas para o mercado de commodities.

No Brasil, o contato futuro do mini índice abre em alta. O Relatório Focus, divulgado toda segunda-feira, trouxe mais uma alta para o IPCA em 2021, agora, com estimativa de 6,11%. A taxa de câmbio tem perspectiva de R$ 5,05 e a Selic tem de 6,63%. Quanto ao PIB, espera-se que ele avance 5,26%. Para os dados fiscais, os especialistas esperam 61,60% de Dívida Líquida do Setor Público/PIB, além de alta no Resultado Primário %PIB e Nominal %PIB para -2,30% e -6,50%, respectivamente.

A autoridade monetária também fará o leilão de swaps a partir das 11h20min e a balança comercial semanal será às 15h.

O mercado ficará atento aos desdobramentos em torno da CPI e ao processo de vacinação, que pode ter mais antecipações nos calendários.

Artigos Relacionados