Procura por Seguro Residencial é destaque nas regiões Norte e Nordeste

Em São Paulo e no Rio de Janeiro busca é maior pelo Seguro de Automóveis

Nos últimos 3 meses, segundo dados do Google, destacaram-se as buscas pelo Seguro Residencial nos estados das regiões Norte e Nordeste. Em especial em Roraima, localidade onde a procura por proteção para residências chega a ser maior do que para automóveis. As coberturas residenciais também estão em evidência em Rondônia, no Pará e no Ceará.

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“Essa demanda aumentou justamente porque, em grande parte dos casos, a residência – além de servir como lar – também tem servido como escritório para muitas pessoas. Isso muito em função, claro, da pandemia e do distanciamento social. Mesmo depois que isso tudo passar, creio que este movimento deve perdurar por um longo período, justamente porque as próprias empresas estudam um modelo totalmente em home office ou modelos híbridos”, comenta Ronaldo Dalcin, presidente do Sindicato das Seguradoras das regiões Norte e Nordeste. “No primeiro semestre desse ano, em relação ao mesmo período do ano passado – que já foi um ano bom para a evolução deste segmento -, a Diretoria Nordeste da Tokio Marine registrou um crescimento de 27% neste tipo de contratação e este movimento não é apenas na Tokio, todas as companhias têm reportado aumento na procura e na emissão. Até porque este tipo de seguro, além das coberturas para danos elétricos, incêndios ou roubos, oferece as assistências – que também tiveram a utilização intensificadas no período de pandemia. Eu mesmo utilizei ao menos três vezes, duas vezes para minha geladeira e uma para arrumar minha fechadura”, acrescenta o especialista que também é Diretor Comercial Varejo Nordeste da Tokio Marine Seguradora.

Ronaldo Dalcin é presidente do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne) / Divulgação
Ronaldo Dalcin é presidente do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne) / Divulgação

“Especialmente em lugares onde existem corredores de vento o seguro tem de ser ofertado. As maiores probabilidades nessas regiões são de roubos ou vendavais. Muitas vezes as pessoas deixam de contratar o seguro porque pensam que é caro, mas o valor de uma cobertura pode ser até mais barato que um jantar a dois”, considera Matias Ávila, representante da Mooz Assessoria em Seguros. “É preciso reforçar a oferta do Seguro Residencial e aproveitar o apelo dos serviços que estão nas assistências. Quando há a necessidade é possível acionar o serviço das seguradoras para desentupir uma calha, limpar uma caixa d’água, problemas de fiação elétrica, troca de vidro, entre outras”, reitera ao reforçar a importância de que os profissionais da corretagem realizem a oferta dessa cobertura para os clientes que já contratam outros tipos de proteção.

Matias Ávila é representante da Mooz Assessoria em Seguros / Arquivo JRS
Matias Ávila é representante da Mooz Assessoria em Seguros / Arquivo JRS

Na visão de Luiz Mario Rutowitsch, presidente do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ), a busca pelo Seguro Residencial em grandes cidades se dá muito mais em função de locação de propriedades. “A maior parte contrata para obter as vantagens das assistências. Em muitos casos, apenas o Seguro de Incêndio é obrigatório e feito, muitas vezes, de forma errônea pelas imobiliárias”, explica.

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Ainda de acordo com as informações do maior site de buscas do mundo, o interesse em São Paulo e no Rio de Janeiro é maior pelo Seguro de Automóveis. O produto também está em evidência no Mato Grosso, Alagoas, Sergipe e Bahia. “Nesse período de pandemia muitos têm visto o carro como um item ainda mais importante. Quem pode, tem preferido evitar o transporte público. As famílias também começaram a viajar mais de carro também, basta observar as estradas aos finais de semana, assim como o substancial aumento de reservas em hotéis nos polos turísticos”, sinaliza Rutowitsch.

Luiz Mário Rutowitsch é presidente do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ) / Divulgação
Luiz Mário Rutowitsch é presidente do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ) / Divulgação

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