Após impasses regulatórios, Aon e Willis desistem de megafusão

Além da rescisão de US$ 1 bilhão, estimam-se encargos de US$ 350 milhões para o encerramento do negócio

A Aon e a Willis decidiram em comum acordo desistir da megafusão das empresas após uma série de impasses regulatórios. A agência de notícias Reuters destacou o movimento como uma vitória para o Governo Biden, que determinou o bloqueio da fusão em processo no Departamento de Justiça dos EUA. Na Europa o negócio tinha aval das agências regulatórias, desde que alguns ativos fossem vendidos.

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A Aon divulgou na última sexta-feira que seu lucro líquido caiu cerca de 5% no segundo semestre. A combinação de negócios entre a Aon e a Willis movimentaria ativos estimados em US$ 30 bilhões. Com o fim do negócio, a Aon pagará uma rescisão de US$ 1 bilhão. As organizações seguirão com suas operações de modo independente. Estima-se ainda que os custos adicionais para encerrar o negócio variem entre US$ 350 milhões e US$ 400 milhões.

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