Com quase 35% das casas protegidas, RS é o Estado com maior penetração do Seguro Residencial

Aumento na contratação foi de 9,41% entre 2019 e 2020, de acordo com levantamento do Sindseg RS

Com as pessoas mais tempo em casa, em função da pandemia, o mercado segurador notou um aumento na procura pelo Seguro Residencial. “O aumento no prêmio deve-se a dois fatores: crescimento orgânico esperado e a pandemia, já que o uso da residência foi intensificado”, destacou o Vice Presidente do Sindicato das Seguradoras do RS (Sindseg RS), Rubens Oliboni.

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De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), de janeiro a dezembro de 2019 a arrecadação da modalidade foi de R$ 327.774.656, contra R$ 358.626.110 em 2020, um aumento de 9,41%. Com isso, o Rio Grande do Sul é o estado com maior índice de penetração do seguro residencial, com 34,7% das residências protegidas.

Veja também: Procura por Seguro Residencial é destaque nas regiões Norte e Nordeste

As pessoas passaram a utilizar suas residências não somente como local de descanso, mas também como escritório e escola. Por isso, passaram a observar mais as fragilidades das residências, pois com o uso demasiado de água e eletricidade, problemas começam a ficar mais evidentes, seja por um vazamento, curto circuito, rachaduras, etc. Isso resultou no aumento dos sinistros. De janeiro a abril de 2020, foram pagos R$ 9.138.475 em sinistros residenciais. Em igual período de 2021, retornaram R$ 11.211.74 para os segurados. “Sobre o aumento do sinistro, tivemos um ano atípico em 2020. Este movimento perdura em 2021, ou seja, temos uma frequência maior dos sinistros estruturais (incêndios). Em relação aos danos elétricos, o maior ofensor são as variações de tensão devido a queda de energia. O que ficou mais evidente na pandemia foi a frequência de eventos severos de incêndio”, afirmou o diretor. Os sinistros mais frequentes são de Danos Elétricos, Vendaval, Roubo e Incêndio nesta sequência. Em relação aos danos elétricos, as variações de tensão devido a queda de energia são a causa maior dos sinistros.

Também houve aumento na procura por coberturas voltadas ao trabalho remoto, como por exemplo, a Microempreendedor em Residência. “Houve percepção de necessidades/riscos anteriormente não percebidas”, conclui Oliboni.

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