A importância do trabalho do Sindicato dos Securitários RS em três tópicos

Entidade completou 85 anos em agosto

O Sindicato dos Securitários do Estado do Rio Grande do Sul presta um serviço importante ao ecossistema de seguros. Representantes dos trabalhadores que compõem o setor, a entidade acompanha o segmento há 85 anos em suas diferentes fases.

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“Nos últimos anos, a entidade conseguiu manter todos os benefícios e reajustes salariais à sua categoria através do diálogo com a classe patronal e também mesmo com sua estrutura reduzida pode atender todas as demandas solicitadas de reduções de carga horária e de salário, suspensões de contrato de trabalho, e com isso mantendo muitos postos de trabalho evitando um grande número de demissões”, comenta o presidente dos Securitários RS, Valdir Brusch. Confira a entrevista completa:

JRS: Como analisa o atual momento da entidade?

Valdir Brusch: O momento atual da nossa entidade após a reforma trabalhista de 2017, onde houve grande mudanças nas relações de trabalho e também passando uma carga de responsabilidade bem maior ao movimento sindical, porque com esta reforma o negociado se sobrepõem ao legislado, não em todas as regras trabalhistas mas principalmente na maioria então a nossa carga de responsabilidade no momento de negociação se tornou muito maior.

Ao mesmo tempo com a reforma trabalhista foi extinto o imposto sindical que era a fonte de receita de nossa entidade e desde então nossa receita é a contribuição assistencial que necessita de autorização individual e expressa de cada trabalhador representado por nossa entidade.

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Infelizmente, a categoria, mesmo recebendo todos os seus benefícios negociados e assinados pelo sindicato através dos acordos e convenções coletivas de trabalho, não autoriza um dia anual de contribuição para a manutenção de sua entidade. Atualmente nossa entidade conta com uma estrutura de 4 membros na sua diretoria executiva e sem nenhum empregado em seu quadro de colaboradores.

JRS: Quais os avanços dos últimos meses que são evidentes ao mercado gaúcho de seguros?

VB: Os avanços que aconteceram no mercado de seguros no último ano foram as novas tecnologias que tiveram que ser utilizadas por conta da pandemia, como por exemplo o trabalho em home Office com os seus aspectos positivos e negativos.

Os aspectos positivos podemos citar para o quadro de empregados não correr o risco através dos seus deslocamentos para o  trabalho, de contrair o vírus do Covid e ter uma segurança maior de saúde para os mesmos e seus familiares.

O aspecto negativo do home Office citamos para muitos casos a falta de estrutura nos seus lares para que os empregados e empregadas do mercado de seguros possam estar realizando suas tarefas de trabalho, pois em muitos casos ocasiona um desgaste psicológico e de estresse muito elevado.

JRS: O que representa o mercado segurador gaúcho em relação ao restante do país? Quais os destaques?

VB: O mercado de seguros gaúcho em relação ao restante do país tem um papel fundamental, pois a cultura do seguro em nosso estado é muito forte e isso contribui para o desenvolvimento do mesmo e a captação pelas empresas na venda de seus produtos.

Cabe ressaltar também as entidades atuantes que temos em nosso estado como o Sindicato dos Securitários do Rio Grande do Sul, Sindicato das Seguradoras RS, Sincor RS e nossos clubes como Clube da Pedrinha RS, CVG RS, Clube das Gurias, Clube da Bolinha, que movimentam nosso mercado através de seus encontros palestras e fóruns de debate.

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