Conheça as propostas de Luiz Morales e da chapa ‘Sincor-SP Como Queremos’

Eleição que define o rumo da entidade acontece nesta terça, 16 de novembro

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Na última quarta-feira (10), o programa Seguro Sem Mistério e o Jornal do Seguro (JRS) procuraram contribuir com o profissional paulistano da corretagem de seguros, que decide, nesta terça-feira (16), quem será o novo presidente do Sindicato de Empresários e Profissionais Autônomos da Corretagem e da Distribuição de todos os ramos de Seguros, Resseguros e Capitalização do Estado de São Paulo (Sincor-SP). Ambos os postulantes ao cargo receberam os mesmos questionamentos e tiveram os mesmos 20 minutos para responder as perguntas.

O jornalista William Anthony conversou com Luiz Morales, que encabeça a chapa 2, denominada ‘Sincor-SP Como Queremos!’. Confira mais detalhes abaixo:

JRS: Qual sua avaliação sobre a atual gestão do Sincor-SP?

Luiz Morales: A minha avaliação é que não vem cumprindo com o determinado. O Sincor é o nosso representante legal há mais de 87 anos e é fundamental cumprir o seu papel de liderança. Tem de priorizar quem, o nosso canal, o corretor de seguros. Essa é minha avaliação do que vem acontecendo com o Sincor, principalmente nessa última gestão. Com isso, a nossa relação com os seguradores, com a Susep, requer novos métodos, novos envolvimentos. Por isso, que acho, que nossa avaliação é essa. Depressível. Dar a mão para o corretor. É adaptar-se aos novos tempos, fazer o corretor ganhar dinheiro, ganhar produtividade. Não só dar a mão, como também dar ferramentas de tecnologia, tributos. Tem que dar a mão, explicar. O marketing, o bê-á-bá, até o atuante. E para dar aquele fechamento: a aceitação de risco. Sou corretor de seguros e o corretor que me escuta entende. É um absurdo. Nós temos que melhorar as aceitações de risco. Não passamos um dia sem que uma companhia diga: não, não aceito esse risco. Temos que chamar as resseguradoras e isso pode ser feito hoje. Por isso que minha avaliação está péssima do Sincor nessa gestão.

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JRS: Eleito, quais são os pilares de sua proposta para a gestão da entidade nos próximos anos?

Morales: Vou falar de fundamentos. Que o fundamento vem antes do pilar. É isso que eu quero para o Sincor. Eu quero pôr fundamentos para o corretor de seguros. E na nossa chapa é isso que vai ser. Eu não serei candidato à reeleição. Preciso colocar os fundamentos para que a gente tenha um progresso muito grande para o corretor de seguros. Tenho cinco fundamentos: Comunicação, que ainda é muito pequena, a Capacitação do Corretor de Seguros, as Mídias Sociais, o Fortalecimento do Corretor de Seguros e as Regionais. Com esses cinco fundamentos vamos pegar na mão do corretor, vamos valorizar o corretor de volta.

JRS: Qual sua visão sobre o apoio que a diretoria, ou seja, a nominata que compõe a sua chapa vai trazer para uma eventual eleição de Boris Ber como presidente do Sincor-SP?

Morales: Nós temos uma diretoria fantástica. Tenho força por natureza, mas o apoio que a minha diretoria dá é fora do comum. Porque a nossa chapa foi construída com sinergia, união, com o intuito de entregar sempre focado no corretor de seguros. Para entender quem é o propósito da chapa de Luiz Morales: é o corretor de seguros. Tenho dois Vice-Presidentes, que em sua vida, trabalharam até hoje. Uma delas é a Raquel Gomes, que foi presidente da União dos Corretores de Seguros (UCS). Ela tem o escopo, sempre teve, na ajuda ao pequeno e médio corretor. E o meu segundo Vice é o Shirtes Pereira, de São José do Rio Preto, 500km de São Paulo. Professor, educador da Escola. E o que ele mais faz é ajudar os corretores de seguros do interior. Chamamos isso de chapa com pertencimento. Nossa chapa não tem patrocínio de segurador. Só existe uma forma de patrocínio: são os diretores e corretores mais chegados que estão bancando, acreditando nesse propósito. Essa é a chapa Luiz Morales e quem pediu isso é o corretor de seguros. E sabe por que eles estão bancando? Porque acreditam na valorização do corretor. Essa é minha chapa vencedora, que vai entregar muito, mas muito para o corretor de seguros.

JRS: Como o Sincor-SP pode oferecer apoio ao corretor de seguros, neste momento desafiador, de transição na economia?

Morales: O Sincor precisa de um presidente com postura idealista, ideológica. Tem que ter pertencimento. E o propósito no corretor de seguros. Sem querer perpetuar no poder ou achar que está acima de uma instituição de 87 anos, que é o Sincor São Paulo. O Sincor-SP é nosso e não tem nenhum corretor maior que essa instituição. E os poucos sócios que ainda estão ligados ao Sincor, que precisam se restabelecer, esses princípios estatutários. Esses desafios são enormes. Precisamos colocar o dedo na ferida. Veja só: na nossa gestão, os cinco fundamentos, dois deles são fundamentais para esse desafio: capacitação e a nossa comunicação que está muito fraca. Dentro desses dois princípios, garanto para vocês que vai ficar mais leve. Essa capacitação é para o pequeno/médio. Aquele Pessoa Física. Temos que ajudar esse corretor nesse novo tempo. Sempre falo que o corretor tem um calo. E digo, que esse calo é a inovação. Por isso temos que capacitá-lo nessa inovação. E dentro desse desafio vamos fazer um departamento para capacitação em redes sociais e nas mídias e conto com você para nos ajudar. Dentro dessa capacitação nós temos um plano são os dez módulos de programação de inovação. Quem dá esse programa são os corretores de seguros que conhecem o dia-a-dia e facilitam a intercomunicação entre os corretores e aprendem mais rápido. E aí voltamos para a comunicação. A nossa comunicação. Ter ações e retornos rápidos ao corretor de seguros. O que acontece no setor de seguros. Hoje temos jornalistas fazendo isso, mas o Sincor tem de ter usa base. Isso é importante. O que quero dizer com isso. Consulta Pública. A maioria dos corretores nem sabe o que é uma Consulta Pública. Cabe ao líder, ao Sincor, mostrar o que está acontecendo antes de virar uma circular. Aí a Consulta Pública. É um momento de nós nos manifestarmos para o segurado. Se é bom, se é ruim. Porque se não o fizer, vira uma Circular da Susep. E um dos grandes desafios em Comunicação são as Circulares. Temos uma Circular que passou por Consulta Pública e está promulgada. É a Circular 639, que é a flexibilização do Seguro de Automóvel. O corretor precisa saber o que vai acontecer. Temos um departamento jurídico ótimo. Tem pessoas maravilhosas. Tem de colocar o pessoal para trabalhar. Entregar para o corretor de seguros. Essa é a comunicação que eu quero. Essa é a comunicação que devemos entregar para o corretor de seguros. Esses são os dois fatores que são importantes. Isso sou bom e vou entregar para o corretor.

JRS: Eleito, quais serão suas primeiras ações à frente do Sindicato?

Morales: Primeiro: aumentar o número de sócios. E aí tem uma gestão para fazer isso. Eu fui pessoalmente, o corretor de seguros que se formou na Escola, não dá para cobrar a mesma coisa. Ele tem um ‘sprint’ de como cobrar. Pequeno e Médio um outro valor. E o grande outro valor. Serão parcelas diferentes? Sim. Serão. Porém, padrões diferentes, benefícios diferentes. Nós temos de ter o dever de chamar o novo corretor e segurar ele na instituição. Na primeira gestão do Camillo entrar 2700 novos sócios. Eles ficaram lá? Não. Por quê? Porque você tem que dar benefícios. Conversei com uma grande corretora esses dias. Não dá para entregar um benefício para eles da mesma forma que para alguém que acabou de sair da escola. E como vou fazer isso? Primeiras ações: vou chamar uma AGO. Eu tenho de mudar o Estatuto. Tenho de colocar isso no Estatuto. É importante. Além de restabelecer alguns valores perdidos. Nós perdemos alguns valores. O próprio nome do Sincor não é mais corretor de seguros. É empresário. Eu sou empresário, mas a entidade tem que ser do corretor de seguros. Descentralizar, sim, as regionais. Os regionais também. Antes eram os delegados. Eles têm de ter poder, até mesmo financeiro. Estamos escutando muito os corretores de seguros. E um corretor de seguros do interior me disse assim: Luiz, eu rezo em casa. E quando eu não consigo realizar meus sonhos eu vou para minha Igreja, rezo, ajoelho. Com o Sincor é a mesma coisa. Eu tento resolver, ligo para o gerente, para o gestor e ninguém me atende na seguradora. Eu passo a mão na pasta do cliente e vou até a regional e o meu diretor resolve o problema, que é de direito do cliente. É isso que eu quero fazer. O corretor está precisando disso. O corretor está abandonado no interior. Assusta. E não é só no interior. São Paulo também. Uma outra ação que eu acho um absurdo, isso está tudo por escrito na internet, 50% dos valores de ganho do Presidente eu vou reduzir. É um absurdo nessas mudanças que tivemos, perdemos muitos corretores de seguros, por causa dos valores das mensalidades e a gente não poder reduzir na própria carne. 50% é o meu primeiro ato. Vou reduzir sim. Vivemos um drama. Todos os ramos. Todos sem aceitação. Se você comprar um caminhão zero de R$ 500 mil e chegasse para fazer o seguro eu consigo, pois tenho uma grande frota, mas 95% dos corretores não conseguem fazer. Olha só o drama que nós estamos vivendo e ninguém põe o dedo nessa ferida. Eu vou abrir o CDP – Comunicação Direta com o Presidente. Não vou tirar a porta, vou arrancar o batente. Para não ter porta. Direto com o presidente. Essas são as ações imediatas que nós vamos fazer e vamos entregar no ano que vem.

JRS: Espaço aberto para considerações finais:

Morales: Agradecemos à você e ao JRS, por oportunizar ao corretor de seguros. Pois estou tentando ligar. São 50 mil corretores e nem 10% são associados. A dificuldade que estou passando para conseguir falar com o corretor. Nosso Sincor São Paulo não está dando a oportunidade de eles conhecerem as duas chapas. Não tenha dúvida que a minha chapa é voltada para o corretor de seguros. É um dever, que fique isso como uma história, abrir espaço para que as duas chapas possam falar. A dificuldade é quase um desabafo, é maior para quem está tentando levar oxigenação ao processo. Mas não tem problema. Chegou a hora, corretor de seguros. Chegou a hora que você tanto proclamou. Dia 16, depois de um feriado, muito mal intencionado, colocaram. Dia 15 é feriado. Todo corretor sabe. Eu sou corretor de seguros. No Sincor eu não sei. Para fazer um negócio desses. Todo feriado, quando termina o feriado, no dia seguinte, é uma loucura a vida do corretor de seguros. Não estou reclamando. A nossa vida é assim. É um sinistro, uma batida, alguém que faleceu ou precisa fazer o seguro, um boleto que precisa ser pago. O dia seguinte a um feriado é uma loucura e o Sincor-SP, com todo seu planejamento estratégico, colocou dia 16 de novembro. Parabéns, Sincor. Não tem problema. Venha votar. Mostre a importância e a inteligência que você tem, corretor de seguros. E a sua inteligência é trazer mais um amigo corretor que possa votar. Lembrando. Você é a única pessoa que pode oxigenar o Sincor. Porque o Sincor é seu. Muitos acham que é de alguém, mas não: é nosso Sincor. Vamos trazer essa força de volta para o corretor de seguros. A força de brilhar o corretor, o profissionalismo. É isso que o Sincor precisa e eu quero entregar. Quero entregar sim, como falei rapidamente, as dores e as demandas que estamos passando nesses últimos anos. É um absurdo a forma que tratam o corretor de seguros. Eu sei como resolver isso com os cinco fundamentos, cabe à você, com essas forças ocultas que estão acontecendo neste momento, que estão impedindo a mudança da categoria em favor do corretor de seguros, você sim pode resolver isso. Dia 16 de novembro, com os cinco fundamentos, chapa de Luiz Morales, prometo que vou entregar o que estou aqui relatando. Estou à disposição. Vamos juntos, sempre.

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