Fundação Dom Cabral, Brasilprev e Hype50+ lançam estudo inédito sobre longevidade e previdência

Encontro virtual acontece no dia 30 de novembro, a partir das 19h

Ao mesmo tempo que o prolongamento da vida é uma conquista da civilização e da ciência, a longevidade traz o imperativo de articular atores sociais, empresariais e públicos para a garantia dos direitos da população acima de 60 anos. Há 45 anos, a Fundação Dom Cabral escolheu a educação como forma de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade e de exercer o compromisso ético, apoiando organizações públicas, privadas e do terceiro setor, e as lideranças empresariais, sociais e políticas para endereçar os grandes desafios dos tempos contemporâneos. É nesse contexto que a instituição lança mais um estudo do projeto FDC Longevidade, uma iniciativa de geração e disseminação de conhecimento na temática. O mapeamento FDC Longevidade Previdência – conduzido com o apoio técnico do Insights50+ – núcleo de pesquisa da Hype50+ – e com o patrocínio da Brasilprev será lançado em 30 de novembro, às 19 horas, em evento online gratuito. Neste endereço é possível obter mais informações e realizar inscrição para acompanhar.

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Entre os destaques do estudo, a análise sobre cibersegurança e produtos financeiros, que avalia como os bancos mudaram a forma de enxergar o cliente prateado. Preocupados com o perfil do cliente maduro, os bancos iniciaram um movimento de repensar como atender adequadamente esse público. Da cibersegurança a produtos financeiros sob medida, essa movimentação é impulsionada – no Brasil e no mundo – por dados bastante concretos. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, de 2019, aponta que os brasileiros com 50 anos ou mais estão consistentemente entre os de maior renda; nas faixas de 50 a 59 anos, eles disputam a liderança com os acima de 60. Por um lado, isso aponta para a pujança de um mercado já existente; por outro, a chegada à maturidade pode significar maiores desafios para gerir as próprias finanças.

O levantamento analisa o artigo “The elderly, cognitive decline and banking”, publicado pela The Economist, que cita que o pico de nossas capacidades de lidar com finanças é atingido em torno dos 55 anos, entrando em declínio relativo em seguida. Combinando esse dado com a proliferação recente das ferramentas digitais, muitas das quais todos tivemos de adotar desde o início das medidas de restrição à circulação impostas pelo combate à pandemia, temos uma bomba de riscos, que já está explodindo. O grupo torna-se um alvo prioritário para criminosos de todos os tipos, em busca de subtrair parte desse patrimônio arduamente conquistado. O número de ataques registrados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) contra maduros aumentou 60% desde 2020. O trendbook traz uma lista de iniciativas globais de aprimoramento de segurança e disseminação de conhecimentos de tecnologia para os 60+, além de listar produtos e serviços para além do crédito consignado.

Principais temas do estudo

  • A conta da aposentadoria;
  • Um olhar para os desafios da aposentadoria;
  • Para onde vai a geração sanduíche?
  • Previdências: fechadas ou abertas, as previdências privadas estão se reinventando, com o mercado de seguros vindo junto;
  • Cabelos brancos ou não: você também faz parte do tsunami prateado!
  • 7 dicas sobre finanças para quem quer viver bem sua própria longevidade!
  • Soluções financeiras prateadas;
  • Renda: a hora de escolher entre carregar bagagem ou acumular milhagem;
  • Trabalho prateado: gig economy + empreendedorismo;
  • Finanças | Dois pontos de atenção: cibersegurança e produtos financeiros;
  • Os investidores prateados de hoje e dos próximos anos;
  • Inteligência artificial para ajudar no planejamento da aposentadoria.

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