Dia do Médico de Família ressalta importância da Atenção Primária à Saúde para a prevenção de doenças

Atuação do profissional, que tem papel central no modelo de cuidado, é celebrada neste domingo (5)

No próximo domingo (5), é celebrado o Dia Nacional do Médico de Família e Comunidade, profissional que tem papel central na Atenção Primária à Saúde. O modelo é uma das principais ferramentas da gestão de saúde que guiam a atuação da Qsaúde para oferecer o cuidado mais eficiente aos clientes e tem impacto direto para minimizar a prevalência tanto de doenças crônicas não transmissíveis quanto de outras transmissíveis.

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Em 2020 e 2021, a Atenção Primária à Saúde (APS) se mostrou fundamental, inclusive, para diminuir o impacto da covid-19 no Brasil. A informação foi publicada na revista científica americana Plos One em setembro, no artigo “Covid-19 em cidades brasileiras: impacto dos determinantes sociais, cobertura e qualidade da atenção primária à saúde”, que analisou dados de 26 capitais. O estudo mostra que ações de prevenção desenvolvidas pela atenção primária têm se mostrado muito relevantes para minimizar o impacto da pandemia e organizar de forma mais eficiente o cuidado do sistema de saúde como um todo.

Na Qsaúde, o cuidado dos clientes é realizado de acordo com os princípios da Atenção Primária à Saúde, que buscam preservar a saúde de forma efetiva e controlar condições pré-existentes. Esses conceitos passaram a ser instrumentos ainda mais poderosos para proteção e segurança das pessoas e da comunidade em que vivem. Nessa jornada, o médico de família é um personagem central.

“O médico de família é um profissional apto a atender da criança ao idoso: um especialista em cuidados preventivos de rastreio e medidas de promoção de saúde. Essas características conferem ao médico de família uma excelente capacidade resolutiva”, afirma Ricardo Casalino, diretor médico da Qsaúde.

De acordo com Zeliete Zambon, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, o profissional resolve 85% dos casos no atendimento, cerca de 14% são encaminhados para outros especialistas e apenas 1% precisa de internação. “Por causa dessa alta resolutividade e da atuação na prevenção e promoção da saúde, é que estimulamos o crescimento no número de médicos com essa especialidade no Brasil e que precisamos celebrar sempre seu papel na saúde”.

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C Josias & Ferrer no JRS

Conexão contínua em uma relação de confiança com o paciente é a principal definição da atuação deste profissional. O médico de família não trata apenas a doença quando aparece, mas faz o possível para preveni-la, ao promover ações que estimulem a qualidade de vida dos pacientes na prática.

A Qsaúde realiza gestão da saúde de seus clientes tendo o médico de família de clínicas parceiras de excelência como porta de entrada e centralizador do cuidado para oferecer um serviço mais eficiente. Em todas as categorias de plano oferecidos pela Qsaúde, o cliente tem acesso ao acompanhamento do médico de família, que realiza a gestão integral e personalizada da saúde de cada pessoa.

Estes médicos trabalham também junto a uma equipe multidisciplinar para que a visão de outros profissionais da saúde, como enfermeiros, psicólogos e nutricionistas, permita uma análise mais integrada da pessoa. Na Qsaúde, os clientes contam, ainda, com a equipe de saúde da própria operadora, que tem médicos, enfermeiros e técnicos de Enfermagem, os GuiasQ, para atuar na centralização das informações e, a partir disso, oferecer a conduta mais adequada para cada caso.

Para se formar como médico de família, é preciso cursar os seis anos de faculdade de Medicina e, então, fazer a residência em Medicina de Família e Comunidade por mais dois anos. Nesse período, o profissional será treinado a fazer o atendimento com foco na atenção primária ao paciente. Ou seja, será o primeiro ponto de contato da pessoa com o sistema de saúde, público ou privado, lidando com todos os possíveis problemas de saúde, independentemente de gênero, idade, sexo ou qualquer outra característica. Desse modo, sua educação é voltada para a observação integral do organismo e do contexto em que cada paciente está inserido.

Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, existem cerca de 7.200 profissionais no Brasil com título de médico de família. Eles representam cerca de 2% do total de médicos do país, segundo o levantamento “Demografia Médica no Brasil 2020”, realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Universidade de São Paulo (USP).

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