Corretor traça paralelos entre mercados europeu e brasileiro de seguros

Na visão de Giovanni Balen, Sócio da Fracel Corretora, muito do que já aconteceu no ‘velho continente’ ainda está começando a acontecer em terras tupiniquins

A Europa, sabe-se, é base para muitas das operações que deram origem ao mercado brasileiro de seguros. Naquele continente surgiram as primeiras cooperativas mútuas de seguros e também as insurtechs – que possuem cada vez mais destaque até mesmo sob aspecto regulatório. Neste sentido, o Sócio da Fracel Corretora, Giovanni Balen, participou de uma das mais importantes capacitações em Gestão de Riscos do mundo – oferecida pela Asociación Profesional de Corredores de Seguros (Aprocose), na Espanha. “Tive a oportunidade de fazer cursos sobre gerenciamento de riscos nos Estados Unidos e na Espanha anteriormente. Voltei porque o conteúdo é único e enriquecedor. São professores muito bem conceituados em nível mundial e isso também é motivo de orgulho”, explica o profissional. “Além disso, outro aspecto relevante é o networking com os demais colegas. Conhecer o mercado espanhol de seguros, entender como funciona esse ecossistema, tudo que passaram e ainda estão passando, certamente farão com que eu traga muita informação na bagagem”, acrescenta.

Publicidade

Balen aproveita para traçar diversos paralelos entre os mercados europeu e brasileiro de seguros. “Há alguns anos começaram a surgir as primeiras insurtechs por aqui. A venda online e sem intermédio do corretor fez com que muitos profissionais que não se especializavam e dependiam apenas do Seguro de Automóvel deixassem de operar. Parece-me ser o exato momento que vivemos no setor em terras brasileiras. Por isso, faz-se necessário especializar-se cada vez mais. Por outro lado, profissionais da corretagem passaram a ‘vender’ ou a trabalhar com ‘consultoria’ e ‘assistência’ para esses clientes de bancos ou insurtechs para o atendimento de sinistros – uma vez que limita-se a um atendimento telefônico”, evidencia.

O corretor de seguros lembra que na Espanha existe o conceito de associação mutual de seguro, que assemelha-se com as ditas associações de proteção veicular. “Entretanto, essas entidades são totalmente regulamentadas no mercado espanhol, sujeitas às leis de solvência, regulamentação e fiscalização pelo órgão regulador – tal qual como as seguradoras. Isso traz oportunidades de vendas até mesmo para os corretores de seguros. Tudo legislado de forma clara”, comenta.

Com alunos do Brasil e da Guiné Equatorial, por exemplo, a formação conta com suporte da Asociación Española de Gerencia de Riesgos y Seguros (Agers) e suporte de certificação oficial fornecido pela Universidade CEU-Cardenal Herrera. “A gestão de riscos adquire um papel fundamental para tentar eliminar ou reduzir as consequências da ocorrência de sinistro, com o intuito de melhorar a gestão desses processos. Temos de valorizar a proximidade e o conhecimento dos clientes porque todos estão expostos e enfrentam os mesmos riscos”, reitera o presidente da Aprocose, Martín Rojo, em declaração ao portal Seguros News.

Publicidade

Artigos Relacionados