Da Zona da Mata de Pernambuco para o universo segurador: a história do Alfaiate do Seguro

Descubra como a história deste profissional começou a mudar por causa do mercado de corretagem

A cidade de Ribeirão, Zona da Mata do Estado de Pernambuco, exportou para o universo segurador uma grande personalidade. Estamos falando sobre José Carlos, mais conhecido como o ‘Alfaiate do Seguro’.

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Em entrevista exclusiva ao Jornal do Seguro (JRS), o profissional lembra que nasceu em uma região onde a economia baseia-se na produção de cana-de-açúcar. “Morei em um engenho que ficava há quilômetros de distância da cidade. Muitas vezes ia e voltava caminhando para poder estudar”, comenta ao rememorar a infância e fase de transição para a vida adulta.

A casa onde José Carlos cresceu / Divulgação/Arquivo Pessoal
A casa onde José Carlos cresceu / Divulgação/Arquivo Pessoal
A primeira escola de José Carlos / Divulgação/Arquivo Pessoal
A primeira escola de José Carlos / Divulgação/Arquivo Pessoal

Foi em 2000 que as coisas começaram a mudar. “Foi quando fui ser motorista de ônibus. Trabalhava em média de 12 a 14 horas por dia. Aqui começava minha relação com o Seguro de Vida. A linha que eu operava passava perto da sede da Mongeral Aegon (MAG Seguros). Andava sempre comigo uma corretora de seguros responsável pelos treinamentos dessa companhia. Algumas vezes ela havia me entregado folders sobre Seguro e Vida e nunca dei atenção”, cita José Carlos. “Eu frequentava uma Igreja Evangélica que também era frequentada por um gerente dessa seguradora. Em um mês específico, por terem batido a meta, o executivo convidou o pastor para um culto na sucursal da empresa. Ao chegar no culto encontrei a corretora que sempre andava comigo no ônibus. Perguntou-se pode onde eu estava, pois não me via mais. Eu estava desempregado. Foi aí que ela chamou sua gerente e ela perguntou se eu gostaria de trabalhar lá. Claro que aceitei e fiz os testes prontamente. Na mesma semana em que era para começar como corretor, outra empresa de ônibus me chamou para ser motorista. Agradeci e fui ser corretor”, completa.

Mas os desafios não pararam por aí. Naquela época, o Alfaiate do Seguro ainda não dominava as ferramentas tecnológicas. “Eu nem sabia o que era um e-mail. Para salvar uma cotação no computador eu levei quase 30 dias para aprender. Em 2009, por vários dias eu comia apenas no café da manhã da seguradora. No resto do dia não comia mais nada porque não tinha dinheiro. Passei muita fome. Eu tinha dois filhos e a minha mais velha ligava dizendo que todo alimento tinha acabado, não tinha nada. Ela me questionava porque eu não voltava a ser motorista, que era mais certo”, lembra. “Minha vida começou a mudar depois que vi uma reportagem na televisão sobre o polo gesseiro de Pernambuco, que fica 800km de Recife. Não posso deixar de agradecer a minha gerente à época, a Márcia Urbana. Sem ela eu não seria o Alfaiate do Seguro”, acrescenta.

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Toda essa jornada ensinou algumas lições para José Carlos. O profissional reforça que “nenhum obstáculo é intransponível quando se tem vontade de vencer”. “Você é o que você quiser. Se você tem um sonho, vá em busca. Trabalhe, estude, dedique-se, seja honesto e ético. Pode demorar, mas o sucesso chega”, compartilha.

Na visão do corretor de seguros, foco e persistência são fundamentais para tudo na vida. “Para um profissional da corretagem, em especial, estes dois elementos são o combustível principal. Por muitas vezes os projetos não dão certo. Aí tem auto cobrança, cobrança da família… Bate a vontade de desistir. Mas desistir é para os fracos. A mão do sucesso profissional tem cinco dedos: Caráter, Vocação, Talento, Esforço e Disciplina. Sem isso, ninguém conquista nada”, ensina.

José Carlos, o Alfaiate do Seguro, revela que alguns colegas do setor são extremamente inspiradores em sua jornada, como Márcia Urbana, sócia da Cedro Master Ricardo Tarantello; Emérson Soares, da SEGASP Univalores, Josusmar Souza, da Mister Liber, Tiago Melo, Autor do Livro Xeque Mate; Alberto Júnior, CEO do Grupo Life Brasil. “Tem um colega que sou fã trabalho e admirador como ser humano. O quanto ele ajuda as pessoas e sua generosidade são um grande destaque. Estou falando de Rogério Araújo – simplesmente Rogerinho da TGL. Esse é o embaixador do Seguro de Vida no Brasil”, contempla.

Ao explicar que é motivo de alegria e um verdadeiro privilégio poder contar sua história no mercado de seguros, este verdadeiro ícone do setor deixa uma mensagem especial tanto para corretores que estão começando, como para corretores mais experientes: “Se dediquem, estudem bastante, procurem ouvir o cliente, mantenham uma relação permanente com os clientes, não apenas no momento da venda, ligue no aniversário, no dia de profissão, ligue desejando Feliz Natal, Ano Novo. Esteja presente durante toda jornada do segurado. Entregue o melhor que puder. Faça diferente dos seus colegas. Faça o melhor para seu cliente”, finaliza.

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