CNseg aponta cenário de muitos desafios em 2022 em análise da conjuntura

Indicativos são da Confederação Nacional das Seguradoras

A Conjuntura CNseg n˚65 traz análises importantes sobre a economia mundial e seus efeitos no Brasil e sobre o setor de seguros, todos ainda incertos nos primeiros meses de 2022. A publicação inédita aponta os motivos pelos quais as economias, especialmente a brasileira, deverão enfrentar desafios significativos.

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De acordo com a Conjuntura, o retrato mais fiel da economia mundial atualmente é de inflação mais alta que o esperado e contínuas ameaças geopolíticas, como a tensão gerada no Ocidente com a questão envolvendo a Rússia e Ucrânia. Essas movimentações podem trazer consequências importantes também para setores específicos, como o segurador.

Agora, a preocupação é com a manutenção dos estímulos excepcionais: mantê-los por mais tempo ou retirá-los o quanto antes? A resposta coloca em debate um ciclo inflacionário mais longo contra a derrubada das taxas de crescimento – o que poderia prejudicar economias que ainda lutam contra o choque gerado pela pandemia de Covid- 19 no mundo. Além disso, a noção de que “o pior já passou”, que estimulou cenários mais otimistas para a economia global, já não existe mais.

O que se vê no Brasil é uma taxa Selic – que subiu de uma mínima histórica de 2% para 10,75% – manter a tendência de subida até 12,25% ao longo de 2022. E apesar de resultados relativamente positivos para a atividade econômica em dezembro do ano passado, a síntese das sondagens de confiança da FGV revela que houve queda da confiança de empresas e consumidores em janeiro.

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