A importância de cidades acessíveis para todas as idades

Assunto é tema de novo episódio de websérie sobre longevidade

O Instituto de Longevidade MAG lançou novo episódio da Websérie Longevidade. Com o objetivo de discutir sobre as cidades, Thais Castro, assistente social do Sesc-RJ, abordou sobre os principais pilares para desenvolvermos lugares mais acessíveis para as pessoas.

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Segundo Thais, uma cidade que está preparada para a vida ativa dos idosos é capaz de atender a qualquer pessoa. Entretanto, de acordo com ela, os municípios brasileiros ainda não estão prontos para estimular o envelhecimento mais ativo e saudável das pessoas.

“Não conseguimos acompanhar a evolução da nossa pirâmide etária, a gente tem uma pirâmide etária que já se inverteu, cada vez mais a gente vê que temos muito mais avós do que netos em várias cidades do Brasil, e nós não conseguimos acompanhar. As cidades precisam se adaptar ao formato da sua população e isso não acontece”, comenta Castro.

Além disso, a assistente social também enfatizou que a mobilidade é um dos principais desafios em centros urbanos; como por exemplo transporte público acessível para todas as pessoas, a segurança do pedestre em relação aos semáforos e ter espaços de lazer que atendam todas as idades.

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“Se você não tem uma cidade preparada em todos os aspectos, seja ele de lazer, de saúde, de mobilidade, de planejamento urbano, você não tem uma cidade que atenda aquela população idosa. Então, você acaba segregando cada vez mais essa população dentro de suas residências ou das instituições que elas moram”, opina Thais.

No episódio também foi falado sobre o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), estudo elaborado pelo Instituto de Longevidade MAG, que tem o objetivo de orientar as pessoas sobre a preparação das cidades para o envelhecimento da população. “Dados mais qualificados, como os dados do IDL, são superimportantes para que a gente possa pensar em soluções para longevidade”, finaliza.

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