Especialista comenta impactos da taxa de juros norte-americana

Trata-se da maior elevação proposta pelo FOMC

Rodrigo Lima, analista de investimentos e editor de conteúdo da Stake, plataforma que conecta pessoas de diferentes países a oportunidades de investimentos, fala sobre o assunto: “Na maior alta realizada em uma conferência do Federal Open Market Committee (FOMC) em 28 anos, o presidente do FED, Jerome Powell, sinalizou que espera que a taxa básica de juros dos EUA termine o ano entre 3,4 e 3,8%, acreditando em futuras altas de 50 bps (pontos base) O chairman reafirmou seu compromisso com abaixar a inflação, ainda acreditando ser possível fazer isso sem grandes deteriorações no mercado de trabalho americano, no entanto ainda paira sobre o mercado a dúvida como isso poderia ser executado sem causar uma recessão”.

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“Não à toa hoje vimos o FED de Atlanta revisar suas projeções de crescimento do PIB americano no segundo trimestre para 0,0%, quando a estimativa anterior era de cerca de +0,9%.De qualquer maneira, mercados reagiram de maneira positiva ao comunicado de Powell, com os principais índices de ações dos EUA subindo após o início da conferência. Cabe ainda salientar a queda dos títulos do tesouro americano, que demonstram a maior atratividade desde 2007, antes da grande crise financeira de 2008”, finaliza Lima.

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