5 dicas para deixar seu celular mais seguro
Confira o artigo de Tatiany Martins, Diretora Comercial da Pitzi
Atire a primeira pedra quem não conhece alguém que já sofreu um golpe pelo celular, seja por SMS, seja por WhatsApp, seja por qualquer outro meio de atuação digital. Ataques e roubos de perfis em redes sociais também são mais comuns do que se imagina. Tudo isso tem um potencial ainda maior de acontecer com o roubo físico do aparelho. Além do consequente prejuízo financeiro e, claro, psicológico, os criminosos aproveitam os aplicativos bancários para fazer transferências via Pix, comprar pela internet e até contratar empréstimos.
Fato é que os celulares estão entre nossos bens mais valiosos nos dias de hoje. Eles integram nossa vida — vinculamos contas, cartões de crédito, e-mails, senhas, informações de trabalho e outros dados confidenciais, o que os torna alvos perfeitamente centralizados para ações fraudulentas.
Segundo um levantamento da Mobile Time/Opinion Box, empresa que oferece consultoria em telecomunicações, mais da metade dos brasileiros já teve o celular roubado ou furtado pelo menos uma vez na vida. Um estudo da FGV também aponta que cerca de 63 celulares são roubados por hora nas principais capitais do país; nove em cada dez casos são de furto simples, ou seja, quando não há abordagem violenta ou ameaça à vida.
Portanto, vale a pena se atentar a algumas dicas que podem proteger seu smartphone ou ao menos dificultar a vida dos criminosos até que uma providência seja tomada.
1 — Invista em um seguro de celular
A primeira dica é crucial. O mercado hoje conta com opções de seguros de proteção de celular. Há diversos planos e coberturas que permitem ao segurado personalizar o serviço de acordo com o seu perfil e bolso, sem gastos extras. Assim como os seguros de vida ou de carro, o seguro para celular é uma apólice especializada em cobrir o custo de substituição ou reparo de um smartphone. Diante do atual cenário de insegurança, trata-se de uma dica que ao menos recupera o prejuízo financeiro do bem.
2 — Não use o SMS como forma de recuperação de senha
Muitas vezes a pessoa que roubou o celular abre o aplicativo bancário e realiza o processo de recuperação da senha. A partir disso, ela pode receber um e-mail ou SMS com o código para completar o processo. A orientação nesse caso é usar um e-mail que não esteja registrado no aparelho para o procedimento.
3 — Use as opções de segurança e privacidade do próprio celular
Os smartphones contam com uma opção de privacidade chamada Pasta Segura/Secreta, que permite guardar arquivos confidenciais protegidos por senha. A ativação do recurso pode ser feita nas configurações do aparelho. Os apps mais importantes, como os de bancos, podem ser movidos para essas pastas.
4 — Crie senhas difíceis e divergentes
A sugestão é optar por senhas difíceis e diferentes sempre que possível, tanto para desbloqueio do aparelho quanto para suas redes sociais e aplicativos, preferindo uma senha alfanumérica. Para salvá-las, nada de anotar no bloquinho de notas, ou registrá-las diretamente no navegador. Opte por um gerenciador de senhas.
5 — Insira senha no chip da operadora ou tenha um e-SIM
É comum que ladrões retirem o chip do celular e o coloquem em outro aparelho desbloqueado, para poderem solicitar os mecanismos de recuperação de senha. Por isso, quando uma senha é criada no chip do celular, ela passa a ser exigida toda vez que o aparelho for reiniciado ou ligado. Assim, caso a senha incorreta seja inserida várias vezes pelo invasor, o chip é bloqueado. Já o e-SIM é um chip virtual. Alguns smartphones, como iPhones mais recentes, já possuem essa tecnologia, que pode ser ativada junto à operadora, facilitando o bloqueio do número do telefone em caso de roubo ou furto.