Nathalia Arcuri lista cinco etapas pra te ajudar a sair das dívidas

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Brasil tem 63 milhões de pessoas inadimplentes

De acordo com o Serasa Experian, o ano de 2021 já acumula 1,6 milhão de novos negativados por não pagamento de dívidas. Entretanto, o total de inadimplentes, que está em 63 milhões, não é o maior, no comparativo com o último ano, que chegou a bater 65,9 milhões no mês de abril. Impedir que o número siga aumentando é um dos objetivos da Me Poupe!, startup de educação financeira fundada por Nathalia Arcuri, que hoje já impacta mais de 20 milhões de pessoas por mês com conteúdo acessível e didático sobre educação financeira. Para auxiliar quem deseja sair da lista menos almejada pelos brasileiros, a especialista em planejamento financeiro, também vencedora do Prêmio Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF | Planejar 2015), separou cinco dicas práticas. Veja a seguir:

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1) Aplique o torniquete da Nath: torniquetes são dispositivos de contenção de hemorragias, em época de guerra, aplicados nos membros (inferiores e superiores), geralmente para conter lesões graves. Aplicar o torniquete nas dívidas significa interromper o processo: se está endividado pare imediatamente de fazer novas dívidas.

2) Defina a porcentagem máxima que as dívidas podem tomar do seu salário: segundo a especialista, o ideal é ter cerca de 20% da sua renda comprometida para dívidas. Se você já ultrapassou esse valor, sabe que está na hora de parar e seguir urgente com as outras dicas deste texto.

3) Estude para negociar com mais subsídio: os bancos sabem tudo sobre o perfil de cada brasileiro, incluindo o seu: o quanto ganha, quanto gasta e o quanto pode pagar. Porém, o que você sabe e qual argumento tem usado para negociar suas dívidas com seu gerente ou até mesmo o atendente de telemarketing de determinada instituição? Sim, existem informações que podem te ajudar (e muito) a reduzir suas dívidas, entre elas: 1) Saiba a diferença entre a taxa básica de juros (Selic) e a taxa de juros que seu banco te cobra; 2) Consulte regularmente seu score e estude como fazer para melhorá-lo; 3) Entenda quais são os tipos de crédito disponíveis para você, pois podem existir outras opções, até mesmo em outros lugares, que te farão pagar menos: sim, a portabilidade de dívida entre bancos existe e é um direito de todo cidadão.

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C Josias & Ferrer no JRS

4) Tente trocar uma dívida mais cara por uma dívida mais barata: os piores juros do mundo são aqueles que cobram uma taxa maior que 3% ao mês: tente então, procurar uma maneira de trocar aquilo que te cobra de 5 a 10%, por um na média de 2% a 3% ao mês. Mas atenção, a sugestão não é fazer uma nova dívida com juros aceitáveis e sim, substituir as ruins por outras um pouco melhores.

5) Não parcele o cartão de crédito com outro cartão: Acredite ou não, este é um hábito muito comum no Brasil, mas não há nada de vantajoso em parcelar uma dívida de cartão de crédito com outro. Ah, mas não tenho dinheiro para pagar e agora? Existem outras alternativas com taxas menores de juros e é sempre importante considerar cada uma delas, assim como dito no passo anterior. Por exemplo, para quem trabalha em regime CLT ou é um servidor público, o empréstimo consignado pode ser uma opção pra quitar uma dívida de cartão, pois ainda que seja ruim, o pagamento direto com no holerite te garante uma taxa menor.

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