Janot: “Confissão espontânea de Temer”

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Expectativa para depoimentos do presidente, do deputado da mala e de Aécio Neves

Para o Ministério Público a conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista tem indícios de crimes. Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que o presidente Temer fez ‘uma confissão espontânea do encontro e seus diálogos’.

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Reprodução

Janot utiliza a suspensão da nomeação de Lula a Casa Civil, no ano passado, para reforçar argumento de que houve confissão por parte do presidente.  O chefe do MP pediu ao STF que seja autorizado a tomada de depoimento de Temer, do deputado Rocha Loures (PMDB-PR), que foi flagrado recebendo a “mala da propina”, e do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que são investigados por implicações de delatores da empresa.

“Colhendo-se os mesmos argumentos da decisão do mandado de segurança 34070 verifica-se que houve confissão espontânea quanto à existência do encontro não registrado no Palácio do Jaburu e do diálogo entre Michel Temer e Joesley Batista. Por outro lado, também há confissão espontânea nos pronunciamentos do Presidente, dentre eles podemos citar: o diálogo sobre possível corrupção de juízes; o diálogo sobre a relação de Joesley com Eduardo Cunha”.

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